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PRM investiga como raptores têm acesso ao seu fardamento

Depois de casos confirmados de agentes da Polícia da República e membros das Forças Armadas de Moçambique que alugam armas a criminosos, a PRM começa a ser confrontada com a descoberta de sequestradores com uniforme desta autoridade defensora da ordem e tranquilidade públicas.

O mais recente caso refere-se a raptores de proprietário de pastelaria e uma casa de venda de frangos assados, que responde pelo nome de Rachid Takdir, em Maputo, os quais vestiam fardamento da Polícia da República de Moçambique.

O vice-comandante-geral da PRM, Jaime Basílio Monteiro, na primeira reacção da instituição, em Chimoio, disse que há desafios consistentes no apuramento das circunstâncias em que o fardamento foi adquirido.

Jaime Monteiro considerou que determinados casos criminais que acontecem e de forma violenta caracterizam, de alguma forma, fragilidades do lado da corporação, daí o endurecimento do processo de análise, visando o seu combate.

Jorge Khálau, comandante-geral da Polícia, há bastante tempo que se vem referindo a infiltrados na corporação, expressão que também usou quando se referiu a autores de uma carta de ameaça de greve que circulou recentemente na imprensa.

Pôr fim aos sequestros

O vice-comandante-geral da PRM reafirmou que os casos de sequestro nas cidades de Maputo, Nampula e Beira têm dias contados e que brevemente serão esclarecidos, no quadro das acções visando a manutenção da ordem e segurança públicas. Jaime Basílio Monteiro assegurou ontem, em Chimoio, estarem em curso diligências que culminarão com o desmantelamento total de redes de sequestradores no país.

“Queremos garantir que este tipo de crime vai fazer parte do passado. Naturalmente, as famílias afectadas por este fenómeno estão deveras preocupadas, como nós todos também estamos. As nossas diligências apontam que tão breve, quanto possível, este tipo de crime deixará de existir no nosso solo pátrio”, afirmou Jaime Basílio Monteiro.

O vice-comandante-geral da PRM avançou estarem em curso acções visando o resgate do comerciante Rashid Takdir, proprietário de uma pastelaria com o mesmo nome, sequestrado na passada sexta-feira, na baixa da cidade de Maputo.

Jaime Basílio sustentou que actividades de investigação são geralmente de natureza secreta, por isso não tenha indicado o tipo de acções que estão a ser desenvolvidas para desmantelar a quadrilha e trazer a vítima ao convívio familiar.

“Há elementos que devem ser preservados para não perturbar o curso das diligências e alcançar-se o objectivo”, afirmou o dirigente, sublinhando haver autêntico cometimento da Polícia no sentido de esclarecer este caso, como doutra natureza que afectaram o país, como por exemplo o assassinato, há dias, de comerciantes estrangeiros em Chimoio.

Estas declarações foram proferidas ontem, por ocasião de patenteamento de trinta agentes promovidos a diferentes níveis, pelo brio demonstrado no exercício das suas funções, foram ontem patenteados na cidade de Chimoio.

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