A Polícia moçambicana (PRM) e o Instituto Nacional de Viação (INAV) prometem trabalhar afincadamente de forma a por fim à violação das regras de trânsito que na maioria de vezes culminam com temíveis acidentes que custam vidas no país.
Este pronunciamento foi feito, sexta-feira última, pelo chefe do departamento central da Polícia de Trânsito (PT), Eduardo Chabana, que falava a jornalistas momentos depois de um encontro que as entidades que zelam pela segurança rodoviária mantiveram com o primeiro ministro moçambicano, Aires Alí, com vista a definir as formas de intervenção para controlar os elevados índices de acidentes de viação no país.
Chabana aponta os condutores como os principais causadores destes sinistros em resultado da não aplicação das regras de condução aprendidas nas escolas de condução, pois, segundo ele, “se aplicassem devidamente os conhecimentos adquiridos durante a formação os acidentes de viação seriam em número reduzido”.
Para além dos motoristas, Chabana alistou os peões no rol dos contribuintes para a ocorrência de acidentes nas estradas, em virtude da má travessia destes nas vias públicas por não conhecimento das regras ou por negligência.
“Também vimos que os peões não respeitam as regras de trânsito e que muitas das vezes nem conhecem, daí a necessidade de encontrar formas de educar os peões de modo a saber como se devem comportar quando estão na via pública, saber como atravessar a estrada”, acrescentou Chabana.
No que tange ao desempenho da PRM, Chabana falou de possíveis mexidas no sector administrativo da PT, como forma de banir possíveis focos de corrupção. Por seu turno, o director do INAV, Simão Mataruca, defendeu a necessidade de se disponibilizar mais meios para a fiscalização rodoviária, desde alcoolímetros (instrumento que mede quantidade de álcool no organismo) e radares para o controlo da velocidade.