O Presidente da República, Armando Guebuza, disse repetidas vezes, no sábado, em Lunga, um posto administrativo na costa do distrito de Mossuril, no âmbito da sua presidência aberta, que há pessoas assustadas com a geração da viragem, esclarecendo que a geração da viragem é aquela que vai acabar com a pobreza em Moçambique.
Falando num comício popular e reagindo pela primeira vez aos corredores que questionam a essência da geração da viragem no país, Guebuza explicou que a geração da viragem, somos todos nós, mas, sobretudo, os jovens que tem a exaltante missão de vencer a pobreza. Há muitos que estão assustados e questionam viragem para quê? É para acabar com a pobreza. Eles não compreendem que o povo é pobre. Vamos à viragem para vencermos a luta contra a pobreza – disse o Chefe de Estado.
Em Lunga, as intervenções da população e mesmo a mensagem apresentada em nome destas bem como as várias canções, cingiram-se a mensagens de desconforto pela falta de uma ponte sobre o rio Monapo, o que faz com que a ligação com a sede do distrito, que seria de cerca de 60 quilómetros, seja de mais de 120 quilómetros.
A ponte sobre o rio Monapo, na estrada Naguema – Lunga, foi destruída na década noventa por um dos ciclones que devastou a província de Nampula. Na época chuvosa o trânsito fica, praticamente, cortado, e, na época seca, os populares fazem a travessia a pé. As viaturas são obrigadas a transitar por uma via alternativa que passa pelo vizinho distrito de Monapo.
Na sexta-feira, o Chefe do Estado trabalhou no posto administrativo de Larde, distrito de Moma, e domingo, depois de visitar Mogovolas, deslocou-se à cidade de Nampula, onde foi conceder uma conferência de imprensa sobre o balanço geral da visita à província. Segunda-feira, Armando Guebuza procederá à inauguração formal da fábrica de cervejas, para, na quarta-feira, iniciar a presidência aberta à província da Zambézia.