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Privados investem USD 20 milhões

O governo moçambicano, através do Instituto Nacional de Turismo (INATUR) e uma empresa de turismo denominada Small Island Development, rubricaram, esta quarta-feira, um contrato para exploração do empreendimento nas Ilhas Casuarinas e Epidendron em Pebane, zona costeira da província da Zambézia.

O empreendimento a ser construído nas ilhas Casuarinas e Epidendron em Pebane, comportará casas do tipo Lodge, onde numa primeira fase vai absorver uma mão de obras de cerca de 400 trabalhadores que vão ser envolvidos na construção do empreendimento, para depois, isto já na fase de funcionamento do mesmo empreendimento serem admitidos mais de 250 trabalhadores.

Segundo Jack Truter, representante da empresa turística Small Island Development, a sua empresa está nas mesmas actividades na região norte, concretamente nas ilhas de Nampula, onde vários lodges foram c onstruídos.

Para este projecto das ilhas Casuarinas Jack Truter, diz que serão aplicados mais de 20 milhões de dólares norte americanos, ate 2013, ano em que se prevê que o projecto turístico esteja pronto para receber os turistas.

Na mesma ocasião, a fonte disse que as componentes ambientais, serão respeitados e nenhuma espécie será posta em causa. E não, a fonte garantiu aos presentes que a população local será envolvida também nos trabalhos de construção, onde mão-de-obra local será formada para trabalhar naquele empreendimento.

Uma outra componente que segundo o qual ficou vincado aquando da assinatura do contrato é a criação de um fundo comunitário, onde os principais beneficiários serão as comunidades residentes naquelas ilhas.

Governo satisfeito nas alertas

Na mesma ocasião, o Governador da Zambézia, Francisco Itai Meque, disse ser importante que os projectos turísticos venham a Zambézia, porque na sua óptica, a provincial possui um grande potencial turístico e que precisa de ser explorado, dai que de acordo com Itai Meque, o respeito pelas comunidades deve ser imperioso.

Segundo explicou o chefe do executivo da Zambézia, em muitos casos as empresas assumem o compromisso de fazerem tudo em prol da população, mas depois de verem os seus negócios a renderem, aquilo que haviam assumido já não põe em conta.

“Não queremos que isso aconteça, respeitem os hábitos da população para que as duas partes saiam a ganhar”-alertou o Governador, para depois convidar aos empresários a investirem no turismo da província da Zambézia, tendo apontado por exemplo o festival de Zalala como uma das formas que o governo encontrou para expor as potencialidades turísticas da província.

Sumbana fala de ganhos, mas sem números

Já o ministro do Turismo, Fernando Sumbana, disse a comunicação Social que com a assinatura deste contrato, a província da Zambézia, acorda assim na área do turismo.

Segundo ainda o ministro Sumbana, pelas projecções que o concessionário deixou em público, haverão ganhos para as três partes, neste caso, a empresa, a população e o governo.

Mesmo sem revelar o que isso vai representar na balança de pagamento e do Produto Interno Bruto (PIB), Sumbana, diz que só pelo facto de estarem disponíveis mais de 100 camas naquele empreendimento, isto é um ganho.

Quando questionado se seria esta oportunidade de a província “ressuscitar” no turismo nacional e mundial, o ministro de Turismo nem sequer pestanejou, tendo dito reconhecido que a província estava ausente no mapa turístico nacional e mundial.

“Com a exploração das ilhas Casuarinas e Epidendron, queremos assim ligar com a reserva do Gilé para podermos atrair mais turistas para a província”-disse Sumbana, para depois acrescentar que “no que concerne a reserva do Gilé, o governo através do IFC, uma instituição alemã, assinaram um acordo para desembolso de valores para o repovoamento daquela reserva”, concluiu.

Temos que facilitar as pessoas

Um outro ponto que o ministro Sumbana apontou é pelo facto das instituições do estado estarem ainda muito fechadas. Foi dai que, aquele governante disse que as instituições do estado devem se abrir dando assim informação necessária a quem precisa, tudo isso para que os investidores não percam tempo.

Refira-se que a província da Zambézia possui praias e outros locais apetecíveis para o turismo, mas que a exploração está aquém do desejado.

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