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Primeiro centro de tratamento de Ébola para mulheres grávidas aberto na Serra Leoa

O primeiro centro de tratamento para as mulheres grávidas doentes do Ébola abriu as suas portas em Freetown, a capital da Serra Leoa, um dos países da África Ocidental mais afetados pela patologia.

Segundo a PANAPRESS, a estrutura foi inaugurada quarta-feira última pela organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) face a uma taxa elevada de mortos, entre os quais mulheres grávidas e profissionais de saúde que cuidam delas.

A abertura deste centro segue-se às informações divulgadas pela imprensa local e segundo as quais pelo menos 300 bebés foram enterrados nos últimos oito dias apenas em Freetown.

Esta unidade de 80 camas, dedicada principalmente ao atendimento de mulheres grávidas suspeitas ou cuja doença seja confirmada, está localizado no leste da cidade capital serraleonesa e visa aliviar os habitantes da mesma cidade que, mesmo em tempo normal, regista uma taxa de mortalidade pós e pré-natal mais elevada do país.

De acordo com a MSF, o principal motivo da criação desta unidade é reduzir o risco que as mulheres grávidas podem representar para profissionais de saúde que cuidam delas.

Um médico obstetra, Benjamin Black, considera que pouco se sabe sobre os riscos que o Ébola pode causar a uma gravidez. “O vírus Ebola é atraído por certos tipos de células no corpo. Acontece que a placenta contém muitas destas células e estas células e ele invade essas células e multiplica-se graças à sua alta presença na placenta, e acaba por alcançar o bebê “, explicou o médico Black.

De acordo com peritos, a carga viral do Ebola na placenta e no feto, mas também nos líquidos circundantes é extremamente alta, mesmo se a mulher está curada. De acordo com a u?ltima atualização da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Serra Leoa registou mais de três mil mortos devido à doença do vírus do Ébola, dum total de oito mil e 414 vítimas, notadas, além deste país, na Guiné Conakry e na Libéria.

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