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Primeira-Ministra empossa directores do ESJ E ISAC

A primeira-ministra moçambicana, Luísa Diogo, defendeu quarta-feira, em Maputo, a necessidade de formação de profissionais capazes de participar no desenvolvimento artístico-cultural e de praticar um jornalismo evoluído. A governante moçambicana falava na cerimónia de investidura dos directores da Escola Superior de Jornalismo (ESJ), Tomás Jane, e do Instituto Superior de Artes e Cultura (ISAC), António Carrasco, bem como do director-adjunto desta última instituição de ensino, Filemone Meigos.

Segundo a primeira-ministra, a criação das duas instituições públicas visa diminuir a desigualdade de acesso à arte, cultura e à informação, sem perder de vista a inserção regional e internacional do país no debate sobre a contribuição destas áreas no desenvolvimento global.

Diogo considerou que a investidura dos quadros em referência constitui um passo importante nos esforços em curso para a expansão do ensino superior em Moçambique, a melhoria da qualidade bem como o preenchimento de lacunas na área de formação de profissionais destas áreas de especialidade. Com sede na cidade da Matola, província de Maputo, o ISAC é uma instituição que se destina a formar os criadores, técnicos e administradores culturais nas diferentes áreas e articular o diálogo de saberes entre diferentes domínios da actividade artístico-cultural e social.

Para a primeira-ministra, o ISAC – primeiro instituto de género nos países africanos da língua portuguesa – vai servir não só a Moçambique como também a outros países da região, significando, desse modo, maior extensão de mercado. Por sua vez, a ESJ, cujos desafios também são enormes, iniciou suas actividades em Março deste ano com um universo de 75 alunos, administrando cursos de licenciatura em jornalismo, relações públicas e publicidade e marketing.

A partir do próximo ano lectivo, a ESJ prevê introduzir mais dois cursos, um de Biblioteconomia e outro de Gestão dos Media. Diogo disse ainda que “o governo está ciente destes desafios, pois tem a certeza de que, para que haja qualidade de relevância dos cursos a oferecer e dos graduados saídos das nossas instituições do ensino superior, é imperioso responder aos desafios da integração e da competitividade regional e internacional, através de acções tendentes a harmonização do nosso sistema com o dos países da SADC”.

Para se atingir aos tais objectivos, Diogo insistiu na promoção da garantia da qualidade.

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