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Previstos 80 mil empregos para os próximos cinco anos

O governo prevê criar, nos próximos cinco anos, cerca de 80 000 empregos. Esta informação foi prestada no âmbito do lançamento do programa PROJOVEM, uma iniciativa do governo da República de Moçambique, havido sábado último na Cidade de Maputo.

Falando durante a cerimónia, o Primeiro-Ministro, Aires Ali, reconheceu que a juventude moçambicana, que constitui a maior parte da nossa população, tem enfrentado dificuldades no acesso ao mercado de emprego e na criação de empresas, daí a necessidade de se criar este projecto nacional que cujo objectivo, por um lado, alargar o acesso à competências e, por outro, munir os jovens de instrumentos para combater a pobreza que graça o nosso país.

Mariza Múrias, vice-presidente do Conselho Provincial da Juventude da Província de Maputo, um dos alvos desta iniciativa, destacou a importância da criação deste projecto de desenvolvimento juvenil, numa altura em que o mundo observa o aumento das taxas de desemprego causado pela crise financeira e de alimentos.

Fez saber que a sua organização irá privilegiar a formação, inovação e o financiamento de projectos para fazer face às dificuldades de financiamento e às elevadas taxas de juros cobradas pelos bancos, numa altura em que o país verifica uma abundância de recursos naturais e humanos.

Para o presidente do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, David Simango, este projecto vem complementar as acções já realizadas com o Fundo de Investimento de Iniciativas Locais, vulgo Sete Milhões, e irá ajudar no enquadramento profissional dos jovens e no desenvolvimento de iniciativas de geração de empregos, para além de estimular as parcerias público-privadas.

Por seu turno, a governadora da Cidade de Maputo, Lucília Hama, apelou aos jovens presentes e beneficiários do projecto no sentido de usarem racionalmente os recursos alocados e usarem-nos na criação postos de trabalho e, consequentemente, no desenvolvimento das comunidades em que estiverem inseridos.

Refira-se que este projecto tem a duração de cinco anos e irá absorver, numa primeira fase, cerca de 500 milhões de meticais disponibilizados pelas empresas privadas participadas pelo Estado e parceiros.

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