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Presidente sírio não teme destino do Khadafi ou do Mubarak

O presidente sírio, Bashar al-Assad, diz não temer compartilhar o destino do líder líbio Muammar Khadafi, morto depois de ser capturado, ou de Hosni Mubarak, o presidente egípcio derrubado e sentenciado à prisão perpétua.

Numa entrevista para a rede ARD da Alemanha, transmitida, Domingo (8), Assad acusou os Estados Unidos, a Arábia Saudita, a Turquia e o Catar de apoiarem ‘terroristas’ que tentam derrubar o seu governo, e disse que ele ainda estava no poder porque tinha o apoio do seu povo.

Assad disse que a maioria das vítimas do levante de 16 meses era de simpatizantes do governo. ‘Da lista que possuímos, dos nomes que temos, a maior percentagem é de pessoas que foram mortas por quadrilhas, tipos diferentes de quadrilhas… Se falas dos simpatizantes do governo, as vítimas da segurança e do exército, são mais do que os civis’.

Os activistas, que mantêm as listas de nomes e datas das mortes, e os governos ocidentais dizem que mais de 15.000 pessoas foram mortas por forças leais ao governo, a grande maioria de pessoas que opuseram-se ao regime e suas famílias inocentes.

Questionado se temia compartilhar o destino de Khadafi, que foi assassinado logo depois da sua captura, Assad disse: “Descrever o que ocorreu com Al Khadafi, isso é bárbaro, isso é crime. Não importa o que fez, não importa o que ele era, ninguém no mundo pode aceitar o que aconteceu, matar alguém daquela maneira”.

“O que aconteceu com Mubarak é diferente. É um julgamento. Qualquer cidadão, quando assiste a um julgamento na TV – pensaria que ele não estaria naquela posição. A resposta é: Não façam como ele. Não façam como ele”, disse o líder de 46 anos.

‘Mas para teres medo, tens que comparar. Nós temos algo em comum? É uma situação completamente diferente… Não se pode comparar. Não podes sentir medo, talvez sentir pena ou lamentar seja o que for”.

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