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Presidente Maduro levou Venezuela à “falência”, segundo a oposição

O líder da oposição, Henrique Caprile, disse, este domingo (6), que o presidente Nicolas Maduro levou a Venezuela à falência no meio de uma troca crescente de denúncias sobre os problemas económicos do país-membro da Opep. Desde a morte do líder socialista Hugo Chávez, de cancro em Fevereiro, a economia tornou-se, juntamente com o crime, uma das principais preocupações dos venezuelanos.

Os preços aumentaram 45 por cento na base anual, o mercado negro do dólar vive um auge e os artigos básicos como farinha ou papel higiénico muitas vezes são escassos.

Maduro, de 50 anos, que se autodenomina “filho” de Chávez, disse que os adversários locais, que segundo ele têm o respaldo dos Estados Unidos e são saudados pela imprensa estrangeira, estão “a sabotar” a economia deliberadamente na tentativa de derrubar o seu governo.

Capriles, que perdeu as eleições em Abril por uma margem estreita, e recusou-se a reconhecê-lo, disse que a tolerância do presidente à corrupção dentro da sua própria equipe, a sua adesão ao falido modelo socialista e a sua incapacidade pessoal são os culpados pelos problemas actuais. Capriles, que de acordo com um líder da oposição enfrentaria uma prisão iminente, usou palavras duras numa coluna, este domingo.

“Eu alerto, Nicolas, que não vamos deixar o país cair num barranco por sua incapacidade de governar ou pela corrupção da qual você se tornou cúmplice”, disse ele. E acrescentou “você não pode esconder o facto de que levou à falência uma das nações mais ricas da região, e durante uma bonança do petróleo.

Ambos os políticos estão a fazer campanha antes das eleições regionais a 8 de Dezembro, que serão um teste sobre a posição de Maduro no país e a confiança dos venezuelanos na sua capacidade de resolver os problemas que afectam a economia. No que promete ser uma semana politicamente carregada, Maduro planeia ir ao Parlamento, terça-feira, para buscar poderes extraordinários utilizados pelo seu antecessor em várias ocasiões.

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