O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, apelou esta terça-feira em Maputo a todos os moçambicanos a continuarem a preservar a paz, um instrumento importante para a promoção do desenvolvimento do país.
Guebuza lançou este desafio durante a cerimónia organizada por diversas confissões religiosas para celebrar a passagem, hoje, de 19 anos após a assinatura do Acordo Geral de Paz (AGP), em Roma, que marcou o fim de 16 anos de guerra entre o Governo e o então movimento de guerrilha e hoje maior partido da oposição com assento no parlamento, a Renamo.“Devemos preservar, valorizar e consolidar a paz. Com a paz vamos continuar a construir mais escolas, mais unidades sanitárias, mais pontes, linhas–férreas, edifícios públicos e outras infra-estruturas de utilidade pública”, afirmou o Chefe de Estado. Guebuza disse ainda que com a paz, o país poderá continuar a atrair mais investimento público e privado, nacional e estrangeiro, contribuindo para o surgimento de mais mudanças positivas na vida dos moçambicanos, através da geração de mais postos de trabalho e criação de riqueza.
O Presidente destacou que a preservação, valorização e consolidação da paz conquistada há 19 anos é uma responsabilidade de todos moçambicanos, devendo por isso ser acarinhada e reproduzida todos os dias. Ainda na sua intervenção, Guebuza disse que o AGP abriu uma nova página na história do país, como um povo e nação, tendo o fim da guerra criado bases para um processo de reconciliação nacional exemplar e reforçou os pilares em que assentam a unidade nacional, a auto – estima e sentido de comunhão.
“O AGP criou um ambiente político favorável em que retomaríamos com maior dinamismo e afinco o nosso processo de libertação do homem moçambicano da pobreza. Esta é uma etapa importante, depois da libertação da terra da dominação estrangeira”, declarou Guebuza.
Nesta cerimónia, em que tomaram parte diversas confissões religiosas, líderes políticos e população no geral, foram apresentadas diversas mensagens de apelo a prevalência paz.