O Presidente da Guiné-Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, de 73 anos de idade que dirige o país há 36 anos, solicitou o prolongamento do seu regime com o escrutínio presidencial deste domingo neste país da África Central.
Obiang faz face a seis outros candidatos nestas eleições. Contudo, os principais partidos da oposição boicotaram o escrutínio, e o Presidente Nguema que durou mais tempo no poder em África diz ter certeza da sua vitória diante dos seus concorrentes.
Ele é candidato duma coligação de 10 partidos políticos, incluindo o no poder, o Partido Democrático da Guiné Equatorial.
Os seus opositores neste escrutínio de domingo são na maioria novos ou ilustres desconhecidos na cena política.
Durante as últimas eleições em 2009, Obiang que ascendeu ao poder graças a um golpe de Estado militar em 1979 que destituiu o seu tio, Francisco Macias Nguema, ganhou com 95,37 porcento dos sufrágios.
O seu tio estava no poder desde a acessão do país à independência adquirida da Espanha em 1963. Inicialmente previsto para Novembro, o escrutínio foi avançado para a 24 de Abril por um decreto presidencial sem nenhuma forma de explicação.
A Guiné Equatorial tornou-se no terceiro país produtor de petróleo em África ao sul do Sara com rendimentos que representa mais de 70 porcento do rendimento nacional. Embora o rendimento per capita seja estimado em mais de 10 mil dólares americanos, mais de metade da população vive com menos de dois dólares americanos por dia.
