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Preços reduziram em Junho em Moçambique, segundo o INE

Moçambique registou uma ligeira descida de preços no mês de Junho, de acordo com o Índice de Preços no Consumidor (IPC), uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) com base em dados recolhidos nas cidades de Maputo, Beira e Nampula.

Com efeito, em Junho, os preços baixaram em 0,38 por cento em relação ao mês anterior, o que contou com a grande contribuição dos preços da divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas, cuja contribuição no total da inflação mensal foi de 0,55 pontos percentuais negativos.

“Ao nível de produtos, há que destacar que a diminuição dos preços de coco em 12 por cento, tomate em 7,8 por cento, feijão manteiga em 4,9 por cento, farinha de milho em um por cento, alface em 6,5 por cento, repolho em 11,2 por cento e da couve em 6,8 por cento concorreu para uma contribuição no total da inflação mensal em cerca de 0.60 pontos percentuais negativos”, disse, a Chefe do Departamento de Preços e Conjuntura, Perpétua Michangula, falando nesta sexta-feira no lançamento do IPC.

Por outro lado, de Janeiro a Junho último, Moçambique registou uma inflação acumulada de 2,26 por cento, enquanto em relação a Junho do ano passado, o país registou um aumento de preços na ordem de 4,86 por cento.

Contudo, ao nível das cidades, os dados variam, com Nampula a apresentar uma inflação positiva na ordem de 0,08 por cento. Em oposição, as cidades da Beira e Maputo registaram uma diminuição de preços, tendo-se situado na ordem de 1,16 por cento e 0,45 por cento respectivamente.

Em Nampula, os produtos que mais contribuíram para a inflação são a farinha de mandioca em 4,7 por cento, batata reno com 12 por cento, arroz em grão em um por cento e o peixe fresco, refrigerado ou congelado com 1,2 por cento, que juntos tiveram um impacto de 0,27 pontos percentuais positivos no total da inflação.

O INE justifica que, em parte, esta tendência tem a ver com os recentes ataques de homens armados na estrada nacional número um, no troço entre rio Save e Muxúnguè, o que condiciona a circulação rodoviária, prejudicando também o transporte de produtos para diversos pontos do país, incluindo a cidade de Nampula.

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