O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, enviou uma mensagem de condolências ao homólogo de São Tomé, Fradique de Meses, em consequência da morte, terçafeira, de Alda do Espírito Santo, uma figura destacada na cultura e nacionalismo daquele país.
“Foi com profunda dor e consternação que o povo e o governo da República de Moçambique tomaram conhecimento do desaparecimento físico de Alda do Espírito Santo, figura de vulto da cultura e do nacionalismo santomenses”, refere o comunicado de imprensa da Presidência da República recebido na quinta-feira pela AIM. Alda do Espírito Santo, segundo o comunicado, foi conceituada poetisa e combatente pela liberdade do povo de São Tomé e Príncipe.
Aliás, foi contemporânea de Marcelino dos Santos, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Mário Pinto de Andrade e outras figuras do nacionalismo africano. “A morte desta abnegada patriota constitui uma grande perda não só para o povo irmão do São Tomé e Príncipe, mas também para Moçambique e para os povos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e para todos os povos amantes das artes e letras, liberdade e paz”, refere o comunicado.
Nesta hora de luto, acrescenta o documento, Moçambique apresenta as mais sentidas condolências por esta perda irreparável, pedindo igualmente ao presidente Fradique de Meses que transmita ao povo santomense e, em particular, à família enlutada a expressão do pesar dos moçambicanos. Alda do Espírito Santo, também conhecida por Alda Graça, é autora do Hino Nacional do seu país, um hino que exalta a Independência total, como o glorioso canto do povo santomense. Depois da Independência, Alda Graça desempenhou as funções de Ministra da Cultura e da Informação, deputada e de presidente da Assembleia Popular.