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Postos de recenseamento completamente às moscas

O primeiro dia do Recenseamento Militar que, segunda-feira, arrancou em todo o país foi marcado por uma fraca afluência, havendo casos de postos que até ao final da manhã tinham registado apenas um mancebo.

No processo, que deverá decorrer até ao dia 28 de Fevereiro próximo, o Ministério moçambicano da Defesa (MDN) projecta recensear um total de 150 mil jovens de ambos os sexos, nascidos no ano de 1993, bem como aqueles que não tenham ultrapassado os 35 anos de idade.

Porém, na grande maioria dos centros de recenseamento na cidade de Maputo os brigadistas estavam a conversar uns com os outros, porquanto até ao fim da manhã apenas uma pessoa tinha passado por lá, contra a média de 50 mancebos que seria a média diária.

Pedro Alberto, porta-voz da brigada que trabalha no posto aberto no distrito municipal Kampfumu (sede), disse que até ao fim da manhã apenas uma pessoa tinha passado pelo centro.

Quadro semelhante foi descrito no posto de recenseamento sito no bairro da Malhangalene, no mesmo distrito (Kampfumu), onde Nuno Nguenha, portavoz, disse que afluência no primeiro dia foi fraca, apesar do optimismo em dias melhores a medida que o tempo passar.

“A afluência foi muito fraca, tanto é que mesmo a única pessoa que por aqui passou é de 1989 e não 1993 que são os abrangidos neste recenseamento”, explicou Nguenha, acrescentando que a média diária vai aumentar para 50 mancebos dia.

Artur Fernando, chefe do posto de recenseamento aberto no distrito municipal de Nhlamankulu, o cenário não foge a regra, tendo até ao final da manhã recenseado apenas um mancebo que, por sinal, estava apenas a regularizar a sua situação.

Fernando acredita, porém, que a situação registará melhorias nos próprios dias, porque no seu entender tudo ficou a dever-se ao facto de o arranque do recenseamento ter calhado com as festas, estando os jovens ainda na euforia das comemorações da passagem do ano.

A fonte disse, por outro lado, que os postos abertos em Nhlamankulo ‘B’ e ‘D’ registaram apenas cinco e quatro pessoas respectivamente, número que acreditam que vai subir nos próximos dias.

O cidadão que não se apresentar ao recenseamento militar e não regularizar a sua situação militar nos prazos estabelecidos é, segundo o Vice-Ministro da Defesa, Agostinho Mondlane, considerado “faltoso” ao recenseamento e sujeita-se a sanções nos termos da lei.

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