Para continuarmos  a fazer jornalismo independente dos políticos e da vontade dos anunciantes o @Verdade passou a ter um preço.

ADVERTISEMENT

Posse de pontas de marfim resulta detenção em cabo Delgado

Pelo menos três pessoas, das quais um moçambicano e duas de nacionalidade tanzaniana encontram-se a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM) em Cabo Delgado, acusados de posse ilegal de 13 pontas de marfim. O terceiro indiciado está em parte desconhecida.

Dos três visados, dois foram identificados pelos nomes de N. Bacar e A. Ansumane, tanzaniano e moçambicano respectivamente. As autoridades policiais presumem que as peças tenham sido obtidos através do abate de seis elefantes no distrito de Quissanga, na mesma província.

A. Ansumane disse que é pescador e se envolveu no caso por influência dos seus amigos tanzanianos e o seu papel guardar o marfim na sua residência. Já o seu comparsa tanzaniano admitiu ter se envolvido directamente na caca furtiva de elefantes.

De referir que, em Junho passado, a Procuradora-Geral da Pública (PGR), Beatriz Buchili, disse ao Parlamento que a “Lei da Conservação” (Lei no 16/2014, de 16 de Junho), está longe de fazer face à destruição em grande escala das áreas de conservação e de animais protegidos, mormente de elefantes e rinocerontes, que têm sido os principais alvos de caçadores furtivos, pelo que defendeu ser urgente a revisão deste dispositivo para adequá-lo aos desafios que representa o perigo contra a biodiversidade.

De acordo com ela, aquela lei é “frágil, fundamentalmente, na punição menos severa de quem detém, armazena, transporta ou comercializa espécies protegidas”.

WhatsApp
Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

error: Content is protected !!