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Portugal quer alargar a cooperação na defesa

O chefe do Estado Maior General das Forças Armadas de Portugal, Valência Pinto, reiterou a vontade do seu país de alargar a cooperação militar com Moçambique para novos domínios, medida que contribuirá para a consolidação dos laços já existentes.

Falando, em Maputo, no final da audiência concedida pelo Ministro da Defesa, Filipe Nyussi, inserida no quadro da visita que hoje termina ao pais, Pinto disse que cabe a defesa moçambicana identificar as áras prioridades em que deseja ver aumentados os níveis de cooperação.

“A cooperação que temos com Moçambique é positiva e nós queremos que, no futuro, evolua para novos domínios”, disse a alta patente das forças armadas portuguesas, anotando que o incremento da cooperação para novas áreas está mais dependente do interesse que o país vier a manifestar.

“Nós vamos verificar a viabilidade em termos de recursos e capacidade, para de seguida prestarmos o auxílio solicitado”, disse Pinto, apontando, no entanto, que há também um grande interesse de Portugal em aprender das experiências moçambicanas que serão bastante valiosas.

Filipe Nyussi, referiu, por seu turno, que a já histórica cooperação com Portugal no ramo da defesa deve ser sustentada através de encontros permanentes. “É preciso dar continuidade aquilo que nós próprios decidimos e traçamos”, afirmou Nyussi, apontando que a formação é a área mais privilegiada, para a profissionalização das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).

O titular da pasta da defesa apontou, a título de exemplo, que existem actualmente jovens moçambicanos a beneficiar de formação em terras lusas, fora o grupo de forças especiais e os recém formados fuzileiros navais, cujo sucesso contou com a valiosa contribuição de Portugal.

“A nossa intenção é fazer mais e melhor”, frisou Filipe Nyussi, acrescentando que a formação se reveste de extrema importância, porque o guardião de todas as acções que a defesa e outros domínios da vida realizam é o próprio homem.

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