Para responder ao aumento da capacidade de manuseamento de carga diversa, os gestores do Porto de Maputo deverão lançar, a partir de 2013, novas modalidades para envolvimento de pequenas e médias empresas moçambicanas na prestação de serviços conducentes à satisfação de todos os pedidos de manuseamento de mercadorias destinadas à importação e exportação através daquela infra-estrutura portuária nacional.
O porto manuseia, em média anual, cerca de 12 milhões de toneladas de carga diversa e o plano-director da instituição prevê aumentar para cerca de 60 milhões de toneladas anuais de mercadorias, a partir de 2030.
Aliado aos trabalhos de modernização já em curso, o volume de solicitações tem vindo a crescer de “forma significativa”, segundo o director executivo do Porto de Maputo, Osório Lucas, falando em entrevista ao Correio da manhã.
Lucas indicou mais adiante que os serviços de transporte, catering, limpeza e outros trabalhos de apoio também poderão ser realizados por pequenas e médias unidades económicas moçambicanas, acrescentando, entretanto, que no mesmo quadro a sua firma acaba de concessionar a uma empresa privada a gestão das operações de serviços marítimos, pilotagem, reboque e amarração.
Estas informações foram transmitidas ao Cm durante a recepção de uma expedição humanitária chefiada por Kingsley Holgate, membro da Royal Geographical Society, instituição britânica de pesquisa do meio ambiente e ecossistema.
A expedição pelo continente africano conta com Grindrod, empresa sul-africana concessionária do terminal de contentores do Porto de Maputo, e, para além de Moçambique, a incursão incluiu Djibuti, Etiópia, Quénia, Tanzânia, Uganda, Ruanda, Burundi, República Democrática do Congo e Malawi.
