O Conselho Nacional de Negócios Inclusivos deverá ser criado no país até Novembro de 2012 para dinamizar a parceria público-privada em Moçambique.
O registo legal, estatutos e recrutamento do pessoal deverão ser completados até finais do próximo mês de Novembro, revelaram os mentores da iniciativa dirigidos pela SNV, uma organização não-governamental holandesa, que acaba de introduzir em Moçambique o conceito de negócios inclusivos no desenvolvimento da agricultura em Moçambique.
Em Outubro de 2011, a SNV, em parceria com a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Centro de Promoção de Investimentos (CPI) e a Direcção Nacional de Promoção do Desenvolvimento Rural (DNPDR), realizou uma conferência nacional que confirmou o potencial dos negócios inclusivos (NI), em Moçambique.
O encontro resultou na Declaração de Maputo, que prevê dar um apoio mais político às iniciativas de negócios inclusivos, fazendo com que os investimentos sejam mais inclusivos, ou melhor, venham a ser incluídos indivíduos com baixos recursos económicos na actividade principal da empresa, “tornando-os fornecedores, distribuidores, clientes, funcionários e/ ou associados”, aponta um documento dos mentores da iniciativa em poder do Correio da manhã.
De referir que a Fundação Ford, que estava em visita de monitoria para avaliar o progresso do trabalho e o envolvimento do Estado nesta iniciativa, diz acreditar na justiça social e começou a financiar este tipo de projecto na América Latina, depois em Zimbabué e agora em Moçambique.