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Porto de Maputo atrai empresas sul-africanas

As empresas Coal of Africa Ltd (CoAL) e a Transnet Freight Rail, uma divisão dos caminhos de ferro da Africa do Sul, pretendem aumentar a quantidade de carvão que exportam através do Porto de Maputo dos actuais dois milhões de toneladas para 10 milhões, em 2013. 

Falando durante uma conferência recentemente realizada em Sandton, cidade de Joanesburgo, representantes das empresas CoAL e da Transnet Freight Rail disseram que estavam interessadas em avançar com um projecto ambicioso de aumentar a capacidade do Corredor de Maputo e a Terminal da Matola para distribuir a produção das novas minas sul-africanas.

“O aumento das quantidades do carvão exportado através do Porto de Maputo constitui uma área de crescimento crucial e ideal para a criação de uma parceria público-privada”, disse Fuzile Magwe, Director da Transnet, citado pela agência de notícias “MACAUHUB”. Durante a conferência, o Director Financeiro da Coal, Blair Sergeant, disse que a empresa já investiu cerca de 35 milhões de dólares no Corredor de Maputo e a produção da nova mina de Mooiplats, recentemente aberta no Norte do país, teria de ser exportada via Moçambique.

Uma área de investimento que ainda precisa de ser definida para os agentes económicos utilizadores do Corredor de Maputo é a fonte de financiamento de novos vagões de camiões de frete para operar nas rotas entre Africa do Sul e a cidade industrial moçambicana da Matola. Esse mercado torna-se promissor porque apesar do Porto de Richards Bay, na província de Kwazulu-Natal, possuir a maior terminal de processamento de carvão em Africa, localiza-se distante das províncias do Norte quando comparada com Maputo, capital moçambicana.

Um acordo ainda em discussão estabelece que a empresa Coal poderá providenciar o financiamento necessário para a construção, pela Transnet, de uma nova frota de vagões de camiões para o transporte de uma quantidade adicional de oito milhões de toneladas para a terminal da Matola.

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