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Polícia priva liberdade de supostos ladrões na Matola

Três indivíduos, um dos quais de apenas 17 anos de idade, estão a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM), desde o passado fim-de-semana, no município da Matola, por alegada prática de assaltos a residências e na via pública.

Os visados, acusados de ameaçar as suas vítimas, de roubá-las e de semear terror naquele ponto do país, encontram-se a ver o sol aos quadradinhos na 5a esquadra da PRM no bairro da Machava.

A corporação disse tratar-se de pessoas que há bastante tempo andavam a criar pânico na zona, pelo que já eram procuradas para responder pelos seus actos.

Um dos indiciados disse que estava detido porque ele e os amigos encontraram uma menina a voltar da escola e arrancaram-lhe o telemóvel.

“A miúda gritou pelo socorro enquanto corria e nós fugimos porque estávamos com medo, mas as pessoas que se encontravam na rua perseguiram-nos até nos encontrar e levaram-nos à esquadra”, contou um dos suspeitos.

O outro cidadão narrou que estava preso porque num certo dia interpelou uma miúda que regressava da escola e pediu cinco meticais mas a rapariga disse que não tinha.

“Eu disse moça, peço dinheiro senão vou te bater. Ela negou mas não bati nela. Ela depois pediu sete meticais de “chapa” a mim porque não tinha dinheiro e dei”, narrou o jovem, que segundo a corporação arrancou alguns bens à miúda e ainda agrediu-a fisicamente.

O terceiro elemento do grupo, por sinal o mais novo de todos, disse que a sua prisão se deveu ao facto de ter roubado um computador portátil e uma aparelhagem de som numa casa no bairro da Machava.

Para lograr os seus intentos, ele os amigos, com idades que variam de 17 a 18 anos, partiram a parede da referida residência, num dia em que os donos estavam ausentes, e saquearam o que lhe apeteceu, durante a madrugada.

Eles colocaram-se em fuga com os bens em causa quando se aperceberam de que os proprietários do domicílio já estavam a regressar.

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