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Polícia prende homem acusado de assassinar o primo há nove anos na Matola

Um indivíduo de nacionalidade moçambicana caiu nas mãos da Polícia, na semana finda, no município da Matola, acusado de envolvimento no assassinato do seu primo em conluio com um amigo e os dois colocaram-se em fuga durante nove anos.

O cidadão, que segundo a Polícia da República de Moçambique (PRM) responde pelo nome de José Mazonda, encontra-se privado de liberdade nas celas da 3a esquadra, no bairro de Fomento.

A vítima respondia pelo nome de Carlos Timisse e trocava moeda nacional por estrangeira (rands) no mercado informal, na cidade de Maputo.

Ainda de acordo com as autoridades da Lei e Ordem, o suspeito esteve foragido na vizinha África do Sul, onde supostamente ia com frequência comprar roupas e outras bens para revender em Maputo.

A sua detenção, disse Fernando Manhiça, porta-voz da PRM na província de Maputo, acontece após ter regressado a Moçambique, convencido de que o crime tinha sido esquecido.

O amigo reponde pelo nome de Nordino. Ele esteve pelo menos três anos a ver o sol aos quadradinhos mas evadiu-se e continua a monte. José Mazonda e o comparsa telefonaram para Carlos Timisse alegando que alguém precisava de trocar rands, no bairro de Fomento, mas por motivos de uma suposta doença não podia sair de casa, disse a Polícia.

Chegado à referida residência, na companhia do seu motorista que aguardava no carro do lado de fora, a vítima levou bastante tempo sem dar sinal de vida.

Diante de tal situação, o condutor estranhou a demora e ficou preocupado. Em seguida contactou imediatamente a Polícia. Esta, após investigações no local descobriu que Carlos Timisse tinha sido enterrado vivo numa machamba próxima à casa onde tinha estado e morreu por asfixia.

Por sua vez, José Mazonda negou as acusações que pesam sobre si e disse que o seu envolvimento se deve ao facto de ter recebido dinheiro referente à comissão a que tinha direito, supostamente por ter contactado Carlos Timisse para a troca de tais rands.

Porém, esta explicação não convence a Polícia, que acredita não haver dúvidas de que o acusado e o seu comparsa a monte são homicidas.

A esquadra onde o visado está preso é a mesma onde a família de Carlos Timisse efectuou a queixa há nove anos.

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