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Polícia neutraliza 133 etíopes ilegais em Tete

A Polícia da República de Moçambique (PRM) em Tete neutralizou, na noite da passada quarta-feira (25), um grupo de 133 imigrantes ilegais, todos de nacionalidade etíope, que se faziam transportar em duas carrinhas de caixa aberta, da marca Toyota – Dyna.

Segundo o jornal Diário de Moçambique, A detenção aconteceu no posto de controlo que funciona no KM 18, no distrito de Changara, ou seja, no cruzamento para o Songo, na sequência do rotineiro trabalho de fiscalização rodoviária, em que participam elementos de diversos ramos da Polícia.

O porta-voz do Comando Provincial da PRM em Tete, Jaime Bazo, diz que aquele grupo é proveniente do Malawi e entrou em Moçambique, através do posto de travessia de Calomwe, no distrito de Angónia, e as suas perspectivas eram de alcançar a cidade de Maputo, após o que iria encetar a caminhada para a África do Sul, a procura de melhores condições de vida.

Trata-se de mais um caso para apreensão, quando se sabe que, de Calomwe, em Angónia, para o KM 18, em Changara, são cerca de 300 quilómetros de estrada e passa-se sucessivamente pelos distritos de Tsangano e Moatize, para além da cidade de Tete, e, ao longo da rodovia, estão montados dispositivos de controlo, com agentes da Guarda-Fronteira presentes, ignorando-se como foi possível passar por todos eles sem que um grupo tão elevado fosse detectado.

O sub-inspector Bazo disse, ao jornal Diário de Moçambique, que os etíopes e os motoristas das duas carrinhas, bem como os respectivos ajudantes, estão sob custódia policial, para cada um responder pelos seus actos, sabendo-se que os estrangeiros deverão ser repatriados através do posto fronteiriço por onde entraram no país.

Ainda segundo o jornal Diário de Moçambique, na província de Tete mais casos criminais foram reportados nos últimos dias, sendo um deles o roubo verificado em plena luz do dia (14horas) da quarta-feira, na cidade de Tete, quando dois cidadãos que se faziam transportar numa carrinha Isuzu, cabine simples, e empunhando AKM e pistola, entraram num estabelecimento comercial, dominaram os clientes e empregados, a quem ordenaram que se deitassem. Seguidamente, apoderaram-se de 30 mil meticais em dinheiro, recargas no valor de 95 mil meticais e dois telemóveis pertencentes a um dos trabalhadores.

O outro caso criminal tem a ver com um envenenamento, em que o cidadão Delito Paulino Sardinha Bete é acusado de se ter socorrido do amigo, Mouzinho Joaquim Fernando, para matar seu irmão de nome, Borges Paulino Sardinha Bete, por motivos que ainda se vão esclarecer, porque os indiciados estão detidos.

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