Os transportadores semi-colectivos de passageiros agravaram as tarifas em 50%, facto que está a ser motivo de contestação por parte dos passageiros, na cidade de Tete e arredores. Dentro da cidade, os passageiros pagam actualmente por viagem 7, 5 meticais, contra os anteriores cinco.
Segundo o jornal Diário de Moçambique, os utentes destes transporte em Tete estão descontentes com tão grande aumento, particularmente os utentes que vivem fora da cidade de Tete, porque a tabela tarifária igualmente foi agravada.
A título de exemplo, quem viaje a partir da zona de Mazoe, em Changara, é obrigados actualmente a desembolsar 50 meticais, quando antes a viagem custava 30 meticais.
A propósito deste aumento o director provincial dos Transportes e Comunicações de Tete, Paz Catruza, explicou que não se trata de aumento, mas sim do recuo dos transportadores para a tabela anterior de 7.50 meticais, introduzida no raio da cidade em 2007. Segundo Catruza, os proprietários de “chapas”, na rota TTA-Pádue, estavam a copiar a tarifa de cinco meticais aplicada actualmente pelos Transportes Públicos de Maputo (TPM), que está a operar na cidade de Tete. Vendo que já ganharam a clientela, os “chapistas” entenderam que deviam voltar para a tabela anterior de 7.50 meticais, sem, no entanto, avisar os passageiros, daí que tenha sido uma surpresa para eles.
Ainda segundo Paz Catruza, citado pelo jornal Diário de Moçambique, a situação ocorre na margem direita do rio Zambeze, visto que os transportadores que abrangem a rota da margem esquerda, para quem vai a Moatize, a tabela mantêm-se de 7.50 meticais.
A fonte garantiu que para as rotas inter-distritais também não houve aumento de tarifas que vigoram desde 2008, pelo que se estiver a ser praticado um novo preço, implicará multas para os infractores.
