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Polícia não perdoa condutores bêbados e apreende cartas

Até os ajudantes de viaturas, sobretudo dos semicolectivos e de carga, já se fazem ao volante para sentirem também o que os seus mestres sentem.

Foi o caso de um acidente ocorrido no distrito de Nicoadala no último fim-de-semana, em que o ajudante de uma viatura de carga, apercebendo-se da ausência do seu mestre, decidiu pegar no camião e dai arrancou dando voltas no bairro onde teriam ido levar a carga.

Mas como não tivesse habilitado a conduzir, e quiçá, também “São Pedro” havia se cansado de o proteger, porque talvez não fosse a primeira vez, eis que o ajudante foi criar luto numa família, atropelando um menor que morreu no local.

Levado à polícia, o ajudante confessou que estava ao volante e diz que foi azar, porque sempre fazia aquilo na ausência do seu mestre. Enquanto isso, em Milange houve também um outro acidente no fim-de-semana.

Aqui a Polícia da República de Moçambique (PRM), diz que as causas deste sinistro tem a ver com o excesso de velocidade e deficiências mecânicas.

A viatura em causa excedeu a velocidade e dai foi-se embater com um obstáculo fixo, tendo criado ferimentos aos ocupantes, que a polícia não revela quantos.

Estes dois acidentes, mais os três casos de crime que foram registados na cidade de Quelimane, segundo os quais, cinco indivíduos foram encontrados na posse do material usado para montagem de pontes metálicas, dai foram recolhidos às celas da 1ª Esquadra, aguardando explicações da ANE sobre o teor do material.

Um outro caso que a PRM registou está relacionado com uma suposta venda de menor, onde o suposto comprador foi denunciar este crime às autoridades policiais.

O caso aconteceu em Namacata, onde um menor de aproximadamente 9 anos, órfão de pai e que vivia com sua mãe, escapou por pouco uma venda perpetrada pelo seu tio, portanto, irmão do seu pai. Neste momento, o suposto vendedor está a contas com a PRM para responder pelos seus actos.

Mesmo assim

A Polícia da República de Moçambique diz não ter mãos a medir contra estes infractores das regras de condução. Só no ano passado, mais de cem condutores ficaram impossibilitados em conduzir porque as suas cartas de condução foram apreendidas pela polícia.

Adamo Mário, perito em acidentes de viação no Departamento da Polícia de Trânsito da Zambézia, diz que o controlo atrás do equipamento apropriado contribui bastante na apreensão destas cartas.

Conforme explicou Adamo, muitos destes condutores por vezes fazem coisas sem imaginarem os prejuízos futuros. A fonte disse que se neste grupo existirem aqueles que sobrevivem das cartas de condução, então prejudicaram-se.

Recorde-se que quase todos finsde- semana e em alguns casos por causa do excesso de álcool, condutores deixam luto nas famílias e danificam infra-estruturas públicas ou privadas.

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