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Polícia frustra tentava de venda de três crianças por 900 mil meticais em Gaza

Três cidadãs que respondem pelos nomes de Ana, Raquel e Amélia, com idades compreendidas entre 27 e 36 anos de idade, encontram-se detidas, desde a semana passada, num posto policial da cidade de Xai-Xai, província de Gaza, acusadas de tentativa de venda de igual número de crianças, cujos nomes e idades não foram revelados.

Este é o segundo caso – conhecido publicamente – de tráfico e venda de petizes registado na província de Gaza. O primeiro aconteceu em Janeiro último, na cidade de Xai-Xai. A vítima era um menor de quatro anos, de sexo masculino e residente no bairro Patrice Lumumba.

A criança estava a ser vendida pelo seu tio por 500 mil meticais. A 06 do mesmo mês, um indivíduo identificado pelo nome de Elton, de 32 anos de idade, foi detido na 6ª esquadra em Maputo, acusado de tráfico e venda de um menor de seis anos de idade, que responde pelo nome de Virgílio. Na altura, Pedro Cossa, porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), disse que Elton pretendia vender a criança por 950 mil meticais a um cidadão ainda em parte incerta.

Havia diligências em curso no sentido de esclarecer este caso, mas até hoje não há novidade nenhuma sobre o assunto.

Em relação ao caso da semana finda, Pedro Cossa explicou que a denúncia foi feita por uma cidadã que responde pelo nome de Zuleica, de 63 anos de idade, curandeira popular da região onde os petizes foram forçosamente afastados dos seus pais. A senhora disse que recebeu uma proposta de compra dos três menores a um preço de 300 mil meticais cada.

A Polícia ainda não sabe se existe ou não algum parentesco entre as crianças e as supostas criminosas. Porém, assegura que há investigações em curso. O certo é que as três acusadas vivem em Maputo, tendo-se deslocado a Gaza com o objectivo de comercializar as pessoas em alusão.

Apesar de ter denunciado o caso, Zuleica foi reprimida pela população do seu bairro e a sua casa demolida alegadamente porque faz parte de uma rede de traficantes de crianças para a venda na África do Sul, o que não constitui verdade, segundo Cossa.

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