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Polícia diz que assassinato de nove supostos bandidos foi em legitima defesa

O Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) sacode o capote em relação ao assassinato bárbaro de nove supostos bandidos na via pública, na semana passada, em Maputo, e diz que o acto não foi intencional, visou apenas defender a integridade física dos membros da corporação envolvidos na troca de tiros protagonizada pelos mesmos meliantes.

A corporação não apresentou as identidades das vítimas nem detalhes sobre os crimes de que eram acusadas. Aliás, a PRM não foi capaz nem esgrimir argumentos sobre o cidadão que o acusou de ser um cadastrado perigoso que cumpria pena maior nas celas da BO anexas ao comando da cidade de Maputo.

Segundo Inácio Dina, porta-voz daquela entidade do Estado, os presumíveis malfeitores, acusados de rapto de uma criança no bairro de Albazine e assalto à mão armada, confrontaram a Polícia e pretendiam tirar a vida dos seus agentes.

Refira que nos dias 14 e 15 de Novembro em curso novo indivíduos foram crivados de balas no bairro do Zimpeto e na baixa da cidade.

Inácio Dina disse que a Polícia lamenta a morte desses cidadãos e o objectivo era detê-los e não matá-los. “O que aconteceu foi responder na mesma proporção (…)”, quando “dispararam contra uma autoridade”. Dina falava terça-feira (21), em Maputo, numa conferência de imprensa.

Segundo ele, na semana finda a PRM recuperou de mãos alheias 19 armas de fogo, das quais quatro do tipo AK-47, sete pistolas, oito caçadeiras e 40 munições para instrumentos bélicos de diferentes calibres.

Enquanto isso, a nossa Polícia tem sido rotulada como a que atribuiu a si mesma a licença para matar.

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