A Polícia da República de Moçambique (PRM) privou a liberdade de nove cidadãos, com idades compreendidas entre 23 e 64 anos, na semana finda, nas províncias de Maputo, Sofala, Manica e Niassa, por prática de vários crimes, tais como posse ilegal de armas de fogo, assaltos à mão armada, destruição de túmulos e tráfico de ossos de albinos.
No distrito de Magude, província de Maputo, dois indivíduos identificados pelos nomes de J. Chaúque, N. Chitingo e S. Mucaze, de 64, 37 e 32 anos de idade, encontram-se detidos por posse de uma arma de fogo e caça furtiva.
Em Caia, província e Sofala, um outro moçambicano que responde pelo nome de M. Máquina, de 30 anos de idade, está a ver o sol aos quadradinhos, indiciado de roubo com recurso a uma arma de fogo.
Na cidade de Chimoio, em Manica, mais três cidadãos, de nomes F. Germano, L. Franela e R. Biqueimane, de 27, 37 e 45 anos de idade, não gozam de liberdade, desde 28 de Junho último, por violação de túmulos e tráfico de ossadas e pessoas com problemas de pigmentação.
No Niassa, concretamente no distrito de Mandimba, as autoridades da Lei e Ordem detiveram, a 29 de Junho, dois moçambicanos de nomes J. Curado e S. Mussa, ambos de 23 anos de idade, por suposta posse ilegal de duas armas de fogo e 41 munições de AK-47.
O Comando-Geral da PRM apela à denúncia de actos que atentem contra a ordem pública no país.
Enquanto isso, a Procuradora-Geral da República (PGR), Beatriz Buchili, disse à Assembleia República (AR), há dias, que o grosso dos crimes que inquietam as comunidades é protagonizado por jovens de 22 a 35 anos de idade.
De acordo com a guardiã da legalidade, prova disso é que dos 15.203 reclusos nas nossas cadeias, 12.135 (80%), são de pouca idade. “Há que investir muito” na prevenção deste mal.
