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Polícia detém ladrões de açúcar na Manhiça

A Polícia moçambicana deteve, no ultimo fim de semana, um grupo de ladrões de açúcar que agia em coordenação com funcionários da Açucareira de Xinavane, na província de Maputo, bem como com maquinistas e agentes da empresa privada de segurança G4S.

A detenção destes indivíduos, em número não especificado, ocorreu na noite de sábado ao serem apanhados em flagrante a saquearem o açúcar que vinha numa composição de 15 carruagens, quando os agentes da G4S, que garantiam a segurança da locomotiva, e os maquinistas interromperam a marcha do comboio numa localidade situada entre o posto administrativo de Xinavane e a vila sede da Manhiça, para baldear o produto para três camiões.

Segundo escreve o semanário “Magazine Independente” a Polícia deteve os ladrões depois de a direcção da Açucareira de Xinavane, que já vinha desconfiando do roubo de enormes quantidades açúcar ter infiltrado elementos da sua confiança no grupo, que trataram de denunciar o facto logo depois do início da operação de baldeamento. Porque o açúcar é transportado a granel, os ladrões recorreram a pás para o baldeamento e selos falsos, para depois de consumado o crime voltarem a selar as carruagens.

Segundo o jornal, chegados ao local do crime, agentes de segurança encontraram os três camiões a descarregarem açúcar, tendo um deles ensaiado uma fuga precipitada sem sucesso e o bando acabou sendo detido, estando em curso investigações para se apurar os contornos deste crime. A empresa Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), através do director do gabinete de comunicação, António Libombo, já confirmou a ocorrência, avançando a hipótese de ter havido conivência entre os funcionários da açucareira de Xinavane e os elementos da G4S que escoltavam o comboio.

Libombo disse que o comboio não chegou a ficar imobilizado por completo na altura em que o roubo ocorreu, porém, o mais estranho é o facto de ter ocorrido na presença de agentes com a missão de garantir a segurança não só do comboio como também de toda a mercadoria. “Estamos ainda a averiguar junto da fábrica para apurarmos o que efectivamente teria acontecido”, disse Libombo.

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