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Polícia da Guarda Fronteira ainda vive de cabritismo

Um pouco por todo país, ainda falase de pessoas, sobretudo agentes da polícia de protecção, de trânsito ou outros funcionários públicos que só vivem extorquindo pessoas e pior disso tudo, pessoas estas que para viverem precisam de arrojarem-se ao solo.

Em Morrumbala, concretamente no posto administrativo de Megaza, encostado a margem do vizinho Malawi, afinal ainda vive-se de cabristismo.

É que a população local, cansada de ser extorquida pelos agentes da polícia da Guarda Fronteira, denunciaram recentemente ao Governador da Zambézia, Francisco Itai Meque, sobre estas atrocidades que vem sendo cometidas.

Conforme explicaram, quando os moçambicanos trazem produtos do Malawi, são obrigados a dar algum valor aos polícias da guarda fronteira. Não são poucas vezes, isto acontece repetidamente e em muitas circunstâncias.

Algemas e chambocos

Para além de andarem a extorquir a população, a polícia da Guarda Fronteira, também é acusada de estar a maltratar a população que não cai na onda deles.

Em Megaza, a população anda com medo, porque qualquer movimento pela fronteira, prontos, os guarnecedores da mesma, atacam.

“Aqui vivemos de chambocos e algumas pessoas até andam amarradas duas a duas” – denunciou a população naquele comício de Itai Meque.

Numa outra alusão, alguns populares dizem que muitos jovens estão a abandonar a zona, porque qualquer negócio que tentam fazer, logo é repelido pelos agentes da guarda fronteira.

Comandante confirma

Abordado pela imprensa, o Comandante da Guarda Fronteira naquele ponto do distrito, Bernardo João Isac, confirmou os factos narrados pela população, dai que conforme reconheceu, não há como desmentir estes factos.

Para elucidar mais, Bernardo disse que estão neste momento sob custódia policial, três agentes daquela corporação, agentes estes que veredaram por esta prática em Megaza e dai terem fugido para o distrito de Milange onde depois foram detidos.

Itai pede responsabilidade

Depois deste pedido de socorro da população de Magaza, o Governador da Zambézia, Francisco Itai Meque, disse na ocasião que cobrar dinheiro de mercadoria não é função da polícia da Guarda Fronteira, mas sim responsabilidade da Autoridade Tributária de Moçambique (ATM).

Conforme explicou, a guarda fronteira tem apenas a função de velar pela fronteira e não cobrança da receita proveniente da mercadoria que entra e sai do país.

Refira-se que por diversas vezes a população diz ter apresentado este caso ao chefe do posto local, mas que a solução nunca veio.

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