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PMA recebe financiamento belga para segurança alimentar em Gaza

O Programa Mundial para a Alimentação (PMA) recebeu um financiamento do Fundo Belga para a Segurança Alimentar (BFFS) para dar continuidade a implementação do programa de segurança alimentar e nutricional na Província de Gaza, região sul de Moçambique.

O financiamento, segundo um comunicado do PMA, de acordo com a AIM, surge no âmbito da implementação do Programa Nacional de Segurança Alimentar e esta avali- ado em cerca de 3.7 milhões de Euros, dos quais 40 por cento serão comparticipados pela própria agência.

Este apoio enquadra-se na parceria estabelecida entre o Ministério mocambicano da Agricultura, o Governo do Reino da Bélgica através do BFFS, a Organização para Projectos de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (DISOP), o Socialistische Solidariteit (FOS) e as Nações Unidas, especificamente o Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento de Capital (UNCDF) e pelo PMA, no valor total de 16 milhões de Euros.

O programa tem como objectivo melhorar a segurança alimentar e nutricional dos agregados familiares vulneráveis na província de Gaza, nomeadamente nos distritos de Chigubo, Mabalane, Guijá, Massingir, Massangena e Chicualacuala.

A iniciativa contempla ainda actividades nas áreas de governação, meios de vida, técnicas agrícolas, gestão do risco de desastres e sistemas para o incremento da produção agrícola, por um período de cinco anos.

As intervenções do PMA incluem actividades de protecção social e de resiliência das comunidades com recurso ao uso de trabalho intensivo em troca de alimentos ou dinheiro para a construção ou reabilitação de bens comunitários, capacitação dos comités locais de gestão de risco em matérias de aviso prévio, e a melhoria de sistemas de informação ao nível local telinforma 13.07.13 pag.2 através do mapeamento e elaboração de perfis distritais.

A componente da criação dos bens comunitários tem uma abordagem multissectorial e conta com a participação do Ministério da Mulher e Acção Social (MMAS), do Instituto Nacional de Acção Social (INAS), do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e do Ministério da Agricultura, aos níveis central, provincial e distrital bem como de organizações não-governamentais.

Silvia Caruso, directora interina do PMA, e citada no documento a explicar que “o financiamento do BFFS e a parcerias entre as diferentes agencias e ONG, cada uma com as próprias competências específicas, constituem uma grande oportunidade para o alcance dos objectivos de redução da insegurança alimentar na província porque vai aumentar a capacidade interventiva e o impacto das nossas actividades junto das comunidades mais vulneráveis onde trabalhamos”.

A sustentabilidade destas intervenções, segundo ela, reside no facto de estarem alinhadas com as políticas e estratégias nacionais, incluindo a Estratégia Nacional de Protecção Social, o Plano Director para a Prevenção de Calamidades Naturais, a Estratégia Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e a Estratégia Nacional para as Mudanças Climáticas.

O PMA é a maior organização humanitária em todo o mundo lutando contra a fome. Este disponibiliza apoio alimentar a mais de 90 milhões de pessoas em mais de 70 países.

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