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Plantio de mais de 3.000 árvores pelo Standard Bank: Conceita Sortane alerta sobre os comportamentos nocivos ao ambiente

Plantio de mais de 3.000 árvores pelo Standard Bank: Conceita Sortane alerta sobre os comportamentos nocivos ao ambiente

O Standard Bank lançou, na quarta-feira, 3 de Julho, na Escola Secundária de Boquisso, autarquia da Matola, na província de Maputo, um projecto de plantio de mais de 3.000 árvores, nas cidades de Maputo, Matola e Beira, através do qual pretende contribuir para a consciencialização das comunidades sobre a importância da preservação do meio ambiente.

Trata-se de um projecto cujo lançamento coincide com a celebração do Dia Mundial Sem Saco Plástico e que prevê o plantio de árvores de diferentes espécies (com destaque para acácias, palmeiras, casuarinas e fruteiras) nalgumas rodovias, universidades e escolas primárias e secundárias das três urbes.

O lançamento da iniciativa numa escola, conforme explicou o presidente do Conselho de Administração do Standard Bank, visa incutir nos alunos hábitos ambientalmente saudáveis e responsáveis, e, por via disso, torná-los disseminadores no seio das suas famílias e comunidades.

“Hoje plantamos mas é preciso regar e cuidar destas árvores como cuidam dos vossos livros, cadernos e carteiras. Cuidem destas (e de outras) árvores para que vos dêem a sombra e os frutos. Queremos continuar a dar esta alegria para que estudem e sejam bons homens amanhã. Para enfrentar o mundo amanhã é preciso estudar, ser bom aluno, mas num ambiente saudável, como o que estamos a preparar agora”, apelou Tomaz Salomão.

Para fazer jus à necessidade de mudança do comportamento por parte do homem, Chuma Nwokocha, administrador delegado do Standard Bank, referiu-se aos dois ciclones (Idai e Kenneth) que assolaram recentemente o País, como parte dos efeitos nocivos da acção humana sobre a natureza.

“Estamos a testemunhar no País, no continente e no mundo, ciclones, vagas de calor e outros eventos climáticos severos que devem merecer a nossa atenção. Há necessidade de aprendermos a cuidar do meio ambiente, por isso escolhemos uma escola (para fazer o lançamento do projecto) como forma de ensinar os nossos alunos como cuidar do meio ambiente”, sublinhou o administrador delegado.

Com o plantio de árvores, acrescentou Chuma Nwokocha, o banco acredita que “cada um de nós pode contribuir no combate à desertificação e às alterações climáticas que conduzem aos desastres naturais, na protecção da camada de ozono e, por via disso, na redução do aquecimento global”.

Na ocasião, a ministra da Educação e Desenvolvimento Humano, Conceita Sortane, que dirigiu a cerimónia de lançamento, considerou que esta iniciativa vai contribuir para a mudança de comportamento das comunidades, tendo, por isso, apelado ao envolvimento de todos (pais, encarregados de educação, alunos, entre outros) para que sejam atingidos os objectivos definidos aquando da sua concepção.

“Mais do que lançar este projecto de plantio de árvores, estamos aqui para alertarmos sobre os riscos do mau uso do espaço em que vivemos: o planeta Terra. O aquecimento global, as alterações do ciclo natural dos animais e plantas, a falta de água, a poluição do ar e da água, entre outras situações, são uma clara reacção da natureza em resposta ao nosso comportamento negativo”, disse a governante.

A propósito, Conceita Sortane louvou o facto de o Standard Bank ter os alunos como público-alvo deste projecto pois, na sua opinião, “é a partir da escola e da mais tenra idade que se pode influenciar na mudança de comportamento”.

Cientes do seu papel na preservação do meio ambiente, os alunos, por seu turno, comprometeram-se a cuidar das árvores plantadas no recinto da sua escola, assim como a influenciar as pessoas que lhes rodeiam a pautarem por um comportamento positivo.

“Estamos conscientes de que, com o plantio destas árvores na nossa escola, teremos um ambiente mais saudável, colorido, e passaremos a dispor de sombras e frutas, assim como temos consciência de que é da nossa responsabilidade cuidar das mesmas para o seu crescimento”, assegurou Cláudia Manhique, que falou em representação dos alunos da Escola Secundária de Boquisso.

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