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Piratas em três dimensões

Parece que começam a faltar ideias aos produtores e realizadores de cinema de Hollywood. Cada vez mais filmes que arrastam multidões às salas de cinema ganham sequelas, em muitos dos casos pouco cativantes. “Os Piratas do Caribe” é talvez um dos poucos casos de sucesso. Chega-nos agora o quarto filme, “Navegando em Águas Misteriosas”, disponível também em três dimensões (3D).

Depois do primeiro filme que impressionou, e nos cativou, com um Johnny Depp, actor multifacetado, a encarnar um pirata “pop” – não fosse o personagem inspirado no pop star Keith Richards dos Rolling Stones – e a tirar os filmes de piratas da maldição dos filmes classe b.

Nos dois filmes seguintes a acção continuou a ser a receita para o sucesso com a continuação da luta dos capitães e, para encantar, a história de amor entre o jovem ferreiro Will Turner e a nobre Elizabeth Swan. Muitos fãs terão julgado que com a trilogia, as aventuras do capitão Jack Sparrow acabavam “No Fim do Mundo”. Puro engano.

Este ano, Johnny Depp volta a vestir a pele do carismático capitão que mesmo sem navio vai “Navegando em Águas Misteriosas” em busca da mítica Fonte da Juventude, que, de acordo com os boatos, é o objectivo de uma expedição organizada por Jack Sparrow em Londres.

A investigação do mistério leva-o a reencontrar Angelica (interpretada pela actriz espanhola Penélope Cruz, que filmou grávida), um dos seus antigos casos amorosos, e Edward Teach (Ian McShane), mais conhecido como Barba Negra, “o pirata temido pelos piratas”, que busca a fonte na expectativa de sobreviver à maldição que prevê a sua iminente morte.

Também de volta à sequela, está Geoffrey Rush como o capitão Hector Barbossa, eterno rival de Jack Sparrow, agora a actuar como corsário da coroa britânica. Na corrida à fonte está ainda uma esquadra de navios enviados pela Espanha.

A versão 3D não chega a ser emocionante, como em Avatar. Quem assistir à versão normal não perde grande coisa, mas tem o condão de ser o primeiro filme com cenas exteriores filmadas em 3D – na verdade Avatar foi rodado em estúdio.

Mesmo sem empolgar, as novas aventuras do Capitão Jack Sparrow, que para além de piratas têm sereias com dentes afiados e zumbis, acabam por não ser um mau filme, principalmente pela classe da interpretação de Johnny e pela óptima actuação de Geoffrey Rush como Barbossa.

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