Depois da decisão da ministra da Administração Estatal (MAE), Carmelita Namachulua, sobre a vida do município de Quelimane, que se resume em atropelamento da lei por parte do edil Pio Matos, o governo tomou medidas e deixou orientações claras que dentro de três meses o município de Quelimane, deveria mudar de postura.
Ou seja, o edil Pio Matos deveria mudar a sua maneira de gestão daquele município, mas tudo para o bem das pessoas que lhe votaram. De entre as ilegalidades apontadas pela ministra Namachulua, alias, ate pelos órgãos municipais, figuram a não realização de sessões da Assembleia Municipal, falta de pagamento de salários, não aprovação da conta gerência, entre outras.
Isto e mais coisas, não deixaram o governo sossegado. Foi dai que uma equipa conjunta entre o MAE e o ministério das Finanças, vieram a Quelimane e trabalharam profundamente no assunto e concluíram que de facto, no município de Quelimane “ta-se mal”.
Depois da informação ter saído através da comunicação social, Pio Matos, para evitar sarilhos com a ministra, teve que ir mesmo a Sessão da Assembleia Municipal, na última sexta-feira. Um dos pontos que inquietava os membros da AM era a não aprovação da conta gerência da edilidade. Mas nesta sessão da sexta-feira, felizmente o edil conseguiu fazer passar.
RENAMO AUSENTE
Um outro ponto que tinha sido proposto para esta sessão era a questão de salários ao nível da edilidade. Neste capítulo, importa referenciar que a edilidade também deve salários aos membros da AM, dívida de pouco mais de onze meses, dai que a Renamo havia sugerido que se questionasse ao edil sobre este caso. Mas por causa da maioria da Frelimo na assembleia municipal, a questão não foi posta na agenda dos trabalhos da sessão.
Isso deixou a bancada da Renamo furiosa e fez com que esta bancada não participasse na referida sessão. Falando ao nosso jornal, um membro da Renamo disse que o que acontece na AM é de tirar lágrimas, porque de acordo com a mesma fonte, há grupos que só defendem interesses obscuros lesando assim a população. Refira-se que um dos motivos apresentados pelo edil sobre a não aprovação da conta gerência, tinha a ver com a saída dos técnicos da edilidade para uma capacitação.