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PGR apela à celeridade na investigação em casos de desvio de fundos públicos

O Procurador-Geral da República de Moçambique (PGR), Augusto Paulino, exigiu dos magistrados mais rapidez na investigação dos crimes de desvio de fundos do Estado, “para que o dinheiro roubado seja recuperado antes de ser usado”.

Augusto Paulino defendeu maior celeridade da Justiça contra os crimes de corrupção, quando reagia a uma sindicância da Direcção das Finanças da Província de Gaza, Sul de Moçambique, que detectou o desvio de 500 mil meticais da administração do distrito de Chókwè.

“É preciso que se dê muita atenção aos crimes de desvio de fundos do Estado. Uma vez denunciados e iniciada a sua investigação, os magistrados devem apressar-se a esclarecê- los e, na melhor das hipóteses, procurar recuperar o valor roubado muito antes de ser usado ou as respectivas pistas apagadas”, disse o PGR.

Segundo Augusto Paulino, “tudo o que mexe com o dinheiro do Estado deve ser tratado com maior celeridade, sem com isso se pretender dizer que os outros casos não possam ser levados a peito”. Augusto Paulino sublinhou que a corrupção subtrai do Estado recursos necessários à construção de infra-estruturas essenciais à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

O valor desviado da administração do distrito de Chókwè faz parte do Fundo de Investimento de Iniciativa Local (FIIL), disponibilizado pelo Governo central para acções de combate à pobreza nos distritos do país. Moçambique tem conhecido nos últimos anos vários processos judiciais por corrupção, mas os doadores têm criticado a alegada pouca eficácia do combate a este crime.

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