Uma linha de crédito de 10 milhões de dólares norte-americanos acaba de ser colocada à disposição de Pequenas e Médias Empresas (PMEs) moçambicanas produtoras de cereais visando aumentar os níveis de processamento para o mercado doméstico.
O valor foi disponibilizado pelo Governo moçambicano e destina-se a financiar operações de comercialização agrícola em condições concessionais a operadores que “em condições normais não têm acesso fácil à banca comercial”, explicou José Meque, director-geral do Instituto de Cereais de Moçambique (ICM).
A medida visa impulsionar a produção de cereais e recuperar “perdas significativas” que se registam devido à fraca capacidade de armazenamento e conservação.
Com vista a assegurar a conservação de cereais, refira-se, está em marcha, desde 2009, uma estratégia governamental visando construir 39 silos, até 2014, para serem geridos pelo sector privado.
Aquelas infra-estruturas deverão ter uma capacidade anual de armazenamento de cerca de 40 mil toneladas de cereais diversos. Os silos estão a ser construídos nas províncias de Sofala, Tete, Zambézia, Nampula, Niassa e Cabo Delgado, regiões consideradas como altamente produtivas.