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Pemba já tem banco de microcrédito rural

A cidade de Pemba conta com um novo banco de microcrédito rural, inaugurado semana passada pelo Presidente da República, Armando Guebuza, que se encontra de visita a província de Cabo Delgado. Trata-se do “The First Microbank Moçambique” (FMB-M) que foi lançado em 2003 como um programa de microcrédito, tendo evoluído até chegar, em princípios deste ano, ao estatuto actual de banco rural microcrédito.

Falando na ocasião, Armando Guebuza disse acreditar que a presença desta instituição em Pemba venha a impulsionar a mobilização dos cidadãos para haver captação de mais depósitos até agora feitos de várias outras alternativas, fora da banca e com elevados riscos. “A prática de poupança é uma prática de desenvolvimento, de civismo e de patriotismo. Quem começa a pensar na poupança procura reduzir os gastos desnecessários, evita o esbanjamento e afasta-se de comportamentos socialmente repreensíveis”, disse Guebuza.

O estadista moçambicano acrescentou ainda que, quem começa a pensar na poupança presta maior atenção na rentabilização dos seus recursos, no reinvestimento bem como no crescimento e diversificação das suas actividades. Igualmente, Guebuza disse esperar que este banco venha a complementar outras fontes de financiamento disponíveis no distrito como é o caso do fundo dos Sete Milhões de Meticais, medidas que terão resultados mais céleres na implementação da agenda nacional de combate a pobreza.

Este banco faz parte da Agência Aga Khan para Microfinanças, uma instituição financeira internacional cuja missão é maximizar o impacto social enquanto gera crescimento, expansão e sustentabilidade nos países onde opera.

Segundo um comunicado de imprensa desta instituição, até ao final do ano passado, o FMB-M havia feito mais de dois mil empréstimos no valor de aproximadamente um milhão de dólares americanos. “Há mais de uma década que Moçambique vem defendendo o microcrédito como forma de capacitar as comunidades para desempenharem um papel activo no processo de desenvolvimento socio-económico. Em áreas onde os recursos são escassos, e os serviços financeiros são disponibilizados para os pobres, as comunidades conseguem acelerar o crescimento económico”, refere o comunicado de imprensa desta instituição.

A Rede Aga Khan para o Desenvolvimento (AKDN) integra diversas agências que operam em mais de 30 países, principalmente em Africa e Ásia. Em Moçambique, esta rede opera desde Fevereiro de 2001, oferecendo projectos e programas sociais a mais de 120 mil beneficiários. A cerimónia de inauguração desta instituição insere-se no programa da Presidência Aberta e Inclusiva que o estadista moçambicano efectua a partir de hoje na província de Cabo Delgado até a próxima, período em que irá, sucessivamente, escalar os distritos de Montepuez, Macomia, Nangade e Mueda.

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