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Partido de Suu Kyi não confirma informações sobre suposta libertação

O partido da opositora birmanesa Aung San Suu Kyi declarou-se esta segunda-feira incapaz de confirmar informações segundo as quais a vencedora do prêmio Nobel da Paz de 1991 seria libertada em novembro.

Segundo a imprensa e testemunhas, o ministro birmanês do Interior, Maung Oo, afirmou quinta-feira durante uma reunião com autoridades locais em Kyaukpadaung, uma cidade do centro de Mianmar, que Suu Kyi seria libertada em novembro. “Também ouvimos falar desta história, mas é difícil confirmar”, reagiu Nyan Win, o advogado da dissidente, que também é um dos porta-vozes de seu partido, a Liga Nacional pela Democracia (LND).

Ele destacou, porém, que a informação “não é estranha”, devido ao fato de que “a prisão domiciliar de Aung San Suu Kyi termina mesmo em novembro”. Um morador de Kyankpadaung afirmou que pessoas presentes na hora do discurso do ministro também escutaram que a opositora seria libertada em novembro. “Autoridades oficiais que participaram da reunião de quinta-feira passada nos disseram que Aung San Suu Kyi seria libertada em novembro”, relatou, sem se identificar.

Em maio de 2009, a junta militar birmanesa encerrou oficialmente a prisão domiciliar de Aung San Suu Kyi, hoje com 64 anos e que foi privada de liberdade durante 14 dos 19 últimos anos. No entanto, ela foi condenada em agosto a três anos de prisão e trabalhos forçados por ter hospedado brevemente um americano que conseguira nadar até sua casa, que fica na beira de um lago. A pena foi transformada em mais 18 meses da prisão domiciliar.

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