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Mercedes apresenta cores da equipe na presença de Schumacher

Mercedes apresenta cores da equipe na presença de Schumacher

A nova equipe de Fórmula 1 Mercedes apresentou esta segunda-feira, na presença de seus pilotos alemães Michael Schumacher e Nico Rosberg, suas cores para a próxima temporada: um cinza ligeiramente prateado com detalhes em preto.

Diante de 600 convidados, a Mercedes deu uma ideia do que será a sua “Flecha de prata” na cidade alemã de Stuttgart. “Não há muitas estrelas alemãs no mundo, mas há duas que se associam: Michael Schumacher e Mercedes; enquanto Nico Rosberg cumpre com os requisitos para se tornar uma delas”, declarou o presidente do grupo automobilístico Daimler, Dieter Zetsche.

“Queremos ser campeões mundiais e ter o melhor carro, mas não se pode dizer que temos que conseguir isso logo no primeiro ano. Somos uma equipe nova, precisamos de um pouco de tempo”, explicou. Michael Schumacher mostrou sua satisfação de “voltar a participar desta equipe com asas de prata”. “Fico surpreso com a reação que minha volta está suscitando”, ressaltou.

Os fãs terão que esperar até 1º de fevereiro e os primeiros treinos oficiais, que serão realizados em Valência, para ver o primeiro carro concebido inteiramente pela Mercedes em 55 anos, mesmo que não seja o definitivo, segundo o diretor da equipe, Ross Brawn.

Entretanto, na sua primeira aparição pública com o macacão da Mercedes, o alemão Michael Schumacher, retirado do circuito durante três anos, garantiu que seus 41 anos não constituem um problema: “Não tenho nada a provar”, afirmou. “Só quero provar a mim mesmo que ainda sou capaz de pilotar no mais alto nível”, insistiu o heptacampeão mundial, vencedor de 91 GPs durante sua carreira.

P: Quais são seus objetivos para 2010?

R: “Temos tudo para ser campeões mundiais. Mas uma coisa é ter os ingredientes, e outra é conseguir utilizá-los para fazer um bom prato. Com Ross Brawn, que mostrou mais uma vez no ano passado do que é capaz, com a Mercedes e comigo, lamento, mas só podemos ter um objetivo: o título”.

P: Ainda existem várias incertezas, como sua lesão no pescoço, a emergência de uma nova geração de pilotos ou uma F1 que mudou muito desde sua saída, em 2006…

R: “No que se refere ao meu pescoço (onde Schumacher se machucou num acidente de moto em fevereiro de 2009), não tenho mais nenhum problema. Treinei bem, venho fazendo uma preparação específica desde dezembro e os testes no GP2 comprovaram que tudo está indo bem. Meu pescoço não é mais um problema. Sobre os pilotos, não importa que você seja jovem ou experiente. Quem está correndo não presta atenção na idade dos concorrentes, mas na melhor maneira de derrotá-los. E quanto ao novo regulamento, é o mesmo para todos: nenhum de nós ainda testou os carros deste ano, eles serão mais pesados, será preciso poupar mais os pneus no fim das corridas mas, como sempre acontece na F1, o mais importante será a adaptação às regras e às circunstâncias”.

P: Você quer provar que sua idade, 41 anos, não é um problema?

R: “Não, não tenho nada a provar em relação a minha idade, só quero provar a mim mesmo que ainda sou capaz de pilotar no mais alto nível. O motivo principal do meu retorno à F1 é a vontade de voltar à competição. Estou impaciente, e muito empolgado. Estes três anos longe das pistas foram bons para mim, mas agora sinto que posso fazer alguma coisa no mais alto nível. É difícil para mim comparar a motivação que tenho este ano com a que tinha antes: é a mesma, nem maior, nem menor. Sempre fui uma pessoa determinada, focalizada em um objetivo”.

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