Cerca de 10% do capital social da Empresa Moçambicana de Seguros (EMOSE) e ainda da Moçambique Celular (mCel) estão à venda a investidores moçambicanos, num processo que está a ser dirigido pela Bolsa de Valores de Moçambique (BVM).
O processo enquadra-se no âmbito do “empoderamento de nacionais”, segundo o Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE), num dos seus recentes encontros de apresentação de oportunidades de negócio desta instituição feita à direcção da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA).
No encontro, o IGEPE revelou ter já recorrido ao outsourcing para os processos de alienação de participações em 10 empresas, estando a decorrer a avaliação para a determinação do preço de referência de cada uma dessas participações e que dispõe na sua carteira de 27 participações e/ou património em diferentes sociedades que constituem oportunidades de investimento para o sector empresarial moçambicano.
Frisa-se, entretanto, que, até finais de 2012, o IGEPE tinha uma carteira de participação constituída por 129 sociedades, das quais 39 participações para manter na carteira do IGEPE, sendo quatro com Gestores, Técnicos e Trabalhadores (GTTs), 27 participações para alienação, sendo três com GTTs, sete participações em reestruturação, sendo seis com GTTs, 17 sociedades para dissolução e liquidação e 39 participações reservadas aos gestores, técnicos e trabalhadores.