O Parlamento moçambicano aprovou esta quinta-feira (24) a Política da Juventude, um instrumento que deverá nortear as acções do Governo, e não só, na resolução dos problemas desta camada social, que constitui a maioria da população.
Este instrumento, aprovado por consenso pelas três bancadas que constituem aquele órgão legislativo, segundo o Executivo, visa fazer da juventude a faixa mais participativa da sociedade no processo da construção da nação moçambicana.
O Governo deverá prestar informação anualmente, a partir do próximo ano, relativa à implementação desta política que tem como pilares o associativismo juvenil; a educação e formação profissional; o emprego, auto-emprego e empreenderíamos juvenil; a habitação; ciência e tecnologia, comunicação e informação; desporto, cultura e turismo; financiamento de actividades da juventude e a cooperação e solidariedade juvenil.
O presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Osvaldo Petersburgo, considera que este é o culminar de um longo processo visando a resolução dos problemas dos jovens e sublinha que doravante o mais importante será a implementação do que está escrito, porque do contrário “não passará de letra morta, sem nenhum valor.”
Petersburgo considera ainda que um dos grandes benefícios do documento ora aprovado é que o mesmo incorpora de forma especifica os anseios da juventude, mormente a questão do acesso ao primeiro emprego e habitação, para além de outras áreas que preocupam a juventude moçambicana.
Ainda na sessão desta quinta-feira o Parlamento aprovou a lei das sociedades de Advogados.