Nove das 27 fábricas moçambicanas de descaroçamento de algodão encontram-se paralisadas e classificadas pelo Instituto do Algodão de Moçambique (IAM) como “velhas, destruídas e avariadas”.
Elas localizam-se nas províncias centrais da Zambézia, Tete e Sofala, segundo ainda o IAM, apontando que apenas funcionam normalmente duas fábricas por serem novas e as restantes 16 operam graças ao processo de reabilitação que estão a beneficiar dos seus gestores.
Elas garantem uma produção média anual de cerca de 70 mil toneladas de algodão caroço exportadas para China, Indonésia e Tailândia, países asiáticos tidos como principais compradores deste produto.
O IAM lamenta, entretanto, que a exportação esteja a ser feita em algodão-caroço por falta de fábricas de tecelagem no país.
Entretanto, a importação da semente de algodão pelo país deverá ser abandonada a partir de 2014, por estar em curso um programa visando aumentar a produção nacional da semente, segundo ainda o Instituto de Algodão de Moçambique que estima em cerca de três mil toneladas/ ano o seu défice.
Até lá a importação está a ser feita a partir da África do Sul, Zâmbia e Zimbabwe.