O papa Francisco iniciou nesta quarta-feira a sua primeira viagem ao continente africano, onde visitará o Quénia, o Uganda e a República Centro-Africana (RCA).
O avião da companhia italiana Alitalia, um Airbus A330-200, decolou do aeroporto romano de Fiumicino às 7h58 locais e deverá aterrar às 17h locais em Nairóbi, no Quénia.
O papa Francisco está acompanhado de 250 pessoas entre jornalistas e integrantes da delegação pontifícia, entre eles os cardeais, o secretário de Estado, Pietro Parolin, e o substituto para os Assuntos Gerais, Angelo Becciu; o prefeito regional da Congregação para a Evangelização dos Povos, Fernando Filoni, e o presidente do Conselho Pontifício para a Justiça e a Paz, Peter Turkson.
Para o papa esta será a sua 11ª viagem internacional e a primeira à África, durante a qual percorrerá 11.727 quilómetros e pronunciará 19 discursos entre homilias e saudações. Francisco é o quarto papa que viaja ao continente após Paulo VI (Uganda, 1969), João Paulo II, que visitou 42 países africanos, e Bento XVI.
O Vaticano confirmou em várias ocasiões a intenção do pontífice argentino de visitar os três países, entre eles a República Centro-Africana , mesmo com os focos de violência vividos nos últimos meses nessa nação, além de ameaças de possíveis atentados.
No Quénia, o papa vai participar de uma reunião inter-religiosa e de um encontro na Universidade de Nairóbi. Francisco também visitará o bairro de Kangemi e comparecerá à sede das Nações Unidas na capital queniana.
No dia 27, o pontífice se dirigirá a Uganda, onde visitará o santuário anglicano dos mártires de Namugongo e dialogará com os jovens ugandenses.
No domingo, dia 29, Francisco partirá rumo à RCA, onde visitará um campo de refugiados com vítimas da guerra civil. O papa abrirá o Portão Santo da Catedral de Bangui com uma antecipação do início do Jubileu da Misericórdia, que em Roma será celebrado no dia 8 de Dezembro.