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Organização Mundial da Saúde renova compromisso na luta contra a Malária

A Organização Mundial da Saúde (OMS) continuará a trabalhar com os países membros e seus parceiros na promoção e integração do controlo do paludismo (malária) nas políticas e nos planos de saúde e de desenvolvimento.

Esta organização da ONU compromete-se a continuar a mobilizar financiamentos interno e externo, fomentar parcerias público – privadas, apoiar o alinhamento dos intervenientes e prestar orientações e assistência para assegurar o uso eficaz de recursos.

A determinação está contida na mensagem do Director da OMS para a Região Africana, Luís Sambo, cuja copia a AIM teve acesso, por ocasião do 25 de Abril, dia mundial de luta contra a Malária, efeméride que este ano se assinala sob o lema ‘Alcançar Progressos e Causar Impacto’.

A multiplicação de esforços e apoio as iniciativas para a abolição de impostos e taxas nos produtos primários usados para o combate ao paludismo e a proibição da comercialização das monoterapias orais à base de artemisinina são outras metas que a OMS, através da direcção regional, se compromete a realizar.

Com vista a consolidar as conquistas obtidas até ao momento, é preciso garantir uma governação rigorosa para reforçar o desempenho e a responsabilização, mobilização de recursos adicionais, e associar o desenvolvimento de programas contra a doença e o reforço dos sistemas de saúde.

Entre os desafios fundamentais que os países devem suplantar mencionam-se ainda a fraca capacidade de vigilância, monitoria e avaliação, e as plataformas de investigação operacional inadequadas.

A implementação de medidas regulamentadoras, tais como a proibição das monoterapias orais à base de Artemisinina e a monitorização inadequada da resistência dos parasitas aos antipalúdicos e da resistência dos mosquitos aos insecticidas, estão entre os grandes desafios do sector da malária no mundo.

Até ao fim de 2010/11 países como a Argélia, Botswana, Cabo Verde, Eritreia, Madagáscar, Namíbia, Ruanda, São Tomé e Príncipe, África do Sul, Swazilândia, Zâmbia e Zanzibar (na Tanzânia) registaram uma redução superior a 50 por cento nos casos e nos óbitos por paludismo.

A percentagem de agregados familiares que possuíam pelo menos uma rede mosquiteira impregnada (ITN) era de 42 e 35 por cento nas crianças menores de cinco anos e 27 países notificaram a implementação da Pulverização Residual Intra domiciliária (PRI).

O facto permitiu que 73 milhões de pessoas – cerca de 10% da população em risco de paludismo na Região – beneficiassem da protecção oferecida pela PRI; 33 países adoptaram uma política de testes parasitológicos de todos os casos suspeitos de paludismo e 35 por cento dos casos na Região foram confirmados através de um teste de diagnóstico.

Luís Sambo disse, por outro lado, que a comemoração deste ano marca o final da Década da ONU para Fazer Recuar a Malária e constitui uma oportunidade para renovar a visão e compromisso comuns, à medida que se avança com o intuito de alcançar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), em 2015.

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