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ONU instada a ajudar Mali e RD Congo a reaverem suas respetivas integridades territoriais

Os Presidentes da Guiné Conakry, Alpha Condé, e da Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, exortaram a Organização das Nações Unidas (ONU) a ajudar o Mali e a República Democrática do Congo (RDC) a recuperarem as suas respetivas integridades territoriais.

Durante um briefing com a imprensa quarta-feira em Conakry, os dois chefes de Estado acharam inaceitável que o Mali e a RD Congo estejam privados das suas integridades territoriaias por “desordeiros” que, segundo eles, devem ser combatidos.

Indicaram ter “uma perfeita identidade de pontos de vista” sobre as decisões tomadas por diferentes cimeiras dos chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sobre o Mali, cujo norte está ocupada há oito meses por islamitas e rebeldes tuaregues, determinados a aplicar a Charia (lei islâmica) no país.

Bai Koroma, que efetuou terça-feira última uma visita de Estado de 48 horas à Guiné Conakry, a primeira desde a sua recente reeleição a 17 de setembro ultimo, para um novo mandato de cinco anos, e o seu homólogo guineense comprometeram-se a combater os golpes de Estado em África, qualquer tipo de tráfico, bem como desordeiros no continente. Ele disse ter de efetuar esta sua primeira visita fora do país, depois da sua reeleição, ao seu homólogo guineense que, segundo os seus próprios termos, o ajudara muito na perspetiva da sua reeleição, sem contudo indicar a natureza desta ajuda.

Condé e Koroma evocaram também a redinamização das relações entre os seus países respetivos em várias áreas tendo sublinhado “os grandes progressos” registados no seio da União do Rio Mano que integra, além dos dois países, a Libéria e a Costa do Marfim.

Por outro lado, pouco antes de deixar Conakry, o Presidente serraleonês encontrou-se com embaixadores africanos acreditados neste país com que disse ter trocado opiniões sobre “a dolorosa situação” que prevalece no Mali, tendo advogado “uma urgente resolução” desta crise. Ele exortou os diplomatas africanos a manterem encontro constatemente com vista a partilhar pontos de vistas sobre “as grandes possibilidades” que se oferecem ao continente negro para o seu futuro desenvolvimento.

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