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ONU exige acções urgentes para acabar com a violência contra mulheres e meninas

A Organização das Nações Unidas (ONU) refere, em comunicado difundido esta quinta-feira (07), por ocasião do Dia Internacional da Mulher, que se assinala esta sexta (08), que a violência contra a mulher e raparigas continua a ser uma realidade terrível no mundo.

Mais de 125 países têm leis específicas que penalizam a violência doméstica, mas 603 milhões mulheres vivem em países onde este mal ainda não é um crime. Sete em cada 10 mulheres no mundo são espancadas, estupradas, abusadas, ou mutilados durante as suas vidas, segundo aponta a ONU.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse, numa mensagem difundida pelo planeta, que este ano deve se fazer uma retrospectiva dos crimes chocantes de violência contra as mulheres e meninas e “nos perguntarmos, como comemorar o Dia Internacional da Mulher a fim de inaugurar um futuro melhor.”

Segundo ele, tem sido normal também, ouvir-se relatos segundo os quais “uma jovem foi estuprada até à morte. Outra suicidou-se com um sentimento de vergonha que deveriam ter os agressores e não a vítima. Adolescentes foram baleadas à queima-roupa por se atreverem buscar educação.”

Estas atrocidades, acrescentou, que justamente provocaram indignação mundial, faziam parte de um problema muito maior que permeia praticamente todas as sociedades e todos os domínios da vida. Neste contexto, no dia 8 de Março deste ano, a ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Género e o Empoderamento das Mulheres – apresenta, simultaneamente em Moçambique, e em todos os países do mundo, uma canção escrita em homenagem às mulheres, as suas lutas e as suas conquistas.

A canção intitula-se “Uma Mulher”. Clama por mudanças de atitudes e normas que perpetuam discriminações e violências contra a classe feminina mas também celebra actos de coragem e de determinação por parte de mulheres comuns que diariamente contribuem para o desenvolvimento e para a paz nos seus países e nas suas comunidades.

A letra, de acordo com o comunicado de Imprensa a que nos referimos, foi inspirada por histórias de mulheres cujas batalhas para o acesso a educação, a rendimentos, a saúde, a uma vida digna e sem violência, entre outras, foram apoiadas pela ONU Mulheres ao longo dos anos em todos os continentes.

 

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