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OMS reduz número de mortos por Ébola na Libéria e aumenta em Serra Leoa

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reduziu em quase 300 o número de mortes confirmadas por Ébola na Libéria, porém mais de 200 foram adicionadas ao saldo da Serra Leoa, de acordo com um informe periódico sobre a doença divulgado nesta quarta-feira.

A OMS afirmou ter tentado atualizar seus dados depois que exames laboratoriais descartaram muitos diagnósticos falsos –mortes “prováveis” e “suspeitas” que na verdade não foram causadas pelo Ébola – e que o resultado final mostra o saldo de mortes em cerca de 4.922, sem alterações em relação à contagem anterior de sexta-feira passada.

Os especialistas dizem que é essencial monitorar a propagação do Ébola para derrotá-lo e que dados mais precisos irão ajudar a medir o sucesso dos esforços de contenção do vírus.

A organização sempre enfatizou que, embora as cifras do Ébola que apresenta sejam as melhores disponíveis, os números estão sujeitos a revisões. “Muitas pessoas que eram ‘prováveis’ acabaram não tendo Ébola”, disse o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic.

“Os números mudam o tempo todo. Não significa que daqui em diante sempre teremos um número definitivo.” Mesmo o saldo mais recente e revisado contém casos não confirmados da febre hemorrágica que mais tarde podem ser excluídos, e os dados serão revisados novamente no futuro, disse ele.

Além do número absoluto de casos da doença, os especialistas afirmam haver muitas outras enfermidades causadoras de febre que podem ser confundidas com o Ébola. Jasarevic citou o caso de um vilarejo onde muitas pessoas morreram e cujas mortes foram atribuídas ao vírus, mas onde uma verificação mostrou que “no final das contas muitas delas não eram casos do Ébola”.

O documento da OMS relata um total de 4.920 mortes e 13.703 casos nos oito países afetados pelo surto até 27 de outubro, o que significa duas mortes a menos do que as do relatório anterior. O diretor-geral assistente da entidade, Bruce Aylward, já tinha revelado o número de casos no início desta quarta-feira e disse que a cifra aumentou em mais de 3 mil desde a semana passada, em grande parte porque uma leva atrasada de casos antigos foi acrescentada à base de dados.

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