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OMS faz reunião de emergência sobre propagação internacional da pólio

A Organização Mundial da Saúde (OMS) iniciou uma reunião de emergência com especialistas, esta segunda-feira (28), para discutir como deter a propagação do vírus da poliomielite por fronteiras internacionais na Ásia, África e Oriente Médio.

A poliomielite passa facilmente de pessoa para pessoa e pode espalhar-se rapidamente entre as crianças, especialmente em condições insalubres enfrentadas em regiões devastadas pela guerra, campos de refugiados e áreas onde serviços de saúde são limitados.

“O vírus da pólio continua a espalhar-se internacionalmente tanto em regiões endêmicas como em reinfectadas”, disse a agência de saúde da ONU, em comunicado, acrescentando que a reunião em Genebra vai durar vários dias.

Especialistas em saúde da América do Norte, Europa, Ásia, África e Oriente Médio serão chamados a aconselhar “se os desenvolvimentos actuais sobre a propagação do vírus da poliomielite constituem uma emergência de saúde pública de abrangência internacional”, segundo a OMS.

A poliomielite ressurgiu na Síria em 2013, pela primeira vez em 14 anos, gerando temores de uma proliferação internacional e levando a uma vasta campanha regional de vacinação de emergência.

O vírus invade o sistema nervoso e pode causar paralisia irreversível dentro de horas. A OMS tem alertado repetidamente que, enquanto uma criança permanecer infectada com poliomielite em qualquer lugar, todas as crianças estão em risco.

Não existe cura para a doença, mas ela pode ser prevenida por vacinação. A vacina contra a poliomielite, administrada várias vezes, pode proteger uma criança para a vida.

Entre janeiro e abril de 2014, no que é geralmente uma época de baixa transmissão da poliomielite, três novos casos do vírus cruzando fronteiras internacionais ocorreram – do Paquistão ao Afeganistão, da Síria para o Iraque e de Camarões para a Guiné Equatorial, na África central.

A organização não deu detalhes sobre as medidas a serem adotadas, mas disse que vai atualizar suas recomendações ao final da reunião de Genebra.

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