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Soldados de Gbagbo apoiam crimes étnicos na Costa do Marfim–ONU

As Forças Armadas da Costa do Marfim ligadas a Laurent Gbagbo, que se recusa a deixar a presidência apesar de perder as eleições, estão apoiando a violência étnica, disse, esta quinta-feira, o chefe de manutenção da paz da ONU.

 

 

“Estamos muito preocupados com o que está acontecendo no oeste” da Costa do Marfim, disse a repórteres Alain Le Roy, chefe das operações de manutenção de paz da ONU, em Nova York.

Le Roy disse que o número de pessoas mortas devido a sua etnia duplicou (para cerca de 14) na noite passada no oeste do país africano. “É um conflito étnico apoiado por forças ligadas ao presidente Gbagbo”, acrescentou.

Ele não deu detalhes sobre a etnia das vítimas. Cerca de 210 pessoas foram mortas desde que o conflito começou, de acordo com as Nações Unidas. Esses incidentes renovam as divisões que levaram a uma guerra civil em 2002-03.

Gbagbo, que está no poder da Costa do Marfim desde 2000, recusa-se a renunciar e ordenou que as forças da ONU saiam do país.

O organismo mundial, que tem dez mil soldados e policiais na Costa do Marfim, rejeitou a ordem de Gbagbo e pediu na quarta-feira um contingente extraordinário de mais mil a dois mil soldados para o país.

A ONU diz que o adversário de Gbagbo, Alassane Ouattara, ganhou a eleição de 28 de novembro e o reconhece como presidente legítimo do país. Correligionários de Gbagbo rejeitam os resultados da votação e insistem que Ouattara perdeu.

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