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Observatório eleitoral promove violência no Pais

O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, defendeu na terça-feira, em Nampula, o banimento do Observatório Eleitoral (OE), organismo da sociedade civil moçambicana, por alegada falta de credibilidade.

Dhlakama, que reagia ao relatório sobre o processo eleitoral de 28 de Outubro divulgado por aquela organização, disse que o mesmo constitui um atentado à democracia e que a organização foi criada apenas para defender os interesses do partido Frelimo. Para o lider do maior partido da oposição em Moçambique e concorrente às eleições presidenciais, aquele Observatório ignorou, pura e simplesmente, as irregularidades que ocorreram durante o processo em quase todo território nacional.

E sublinha que o processo de votação foi caracterizado por omissões propositadas de nomes de muitos eleitores, exclusões dos delegados de lista da Renamo no processo de contagem dos votos, inutilização dos votos daquele partido e do seu candidato, entre outras infracções. Aquele político questiona como é que é possível que uma organização que se diz constituída por pessoas idóneas e com a função de observar as eleições, se limite apenas a transcrever os editais viciados.

O líder da Renamo aconselhou ao partido Frelimo e seu candidato, Armando Guebuza, a pedirem desculpas ao povo por tanta roubalheira, e apela aos órgãos eleitorais a invalidarem as eleições, sob o risco do povo se revoltar, através de uma manifestação de âmbito nacional, que poderá resultar em derrame de sangue. Recorde-se, que na passada quinta-feira, Dhlakama recebeu na sua residência em Nampula, uma delegação do Observatório Eleitoral, encabeçada pelo respectivo presidente, Brazão Mazula, com quem trocou impressões sobre a vida política nacional e da necessidade da perservação da Paz no país.

A delegação integrava, ainda, Alice Mabota, presidente da Liga Moçambicana dos Direitos Humanos, Jacinto Augusto, vigário-geral da Igreja Católica em Nampula, e Amamo Faz Bem, do Conselho Islâmico de Moçambique. Na circunstância, o presidente da Renamo exigiu à Comissão Nacional de Eleições (CNE) a não validar o recente processo eleitoral, alertando de que se essas eleições forem validadas, irá instalar-se uma grande confusão no país.

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