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Observadores da união africana chegam a Maputo

Uma Missão de 22 observadores da União Africana (UA) chegou, Sexta-feira, em Maputo, para observar as quartas eleições gerais e as primeiras provinciais de Moçambique agendadas para a próxima quarta-feira.

Falou no domingo, em Maputo, à imprensa, o presidente da Missão de Observação da UA para estas eleições, o angolano Roberto de Almeida, disse que esta missão, despachada pelo presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping, integra parlamentares Pan-Africanos e nacionais, responsáveis por instituições eleitorais e por membros da sociedade civil.

“Esta observação basear-se-á na regularidade, transparência, equidade de um desenrolar do escrutínio no final do qual, a missão formulará, caso seja necessário, recomendações, conforme as disposições pertinentes da Declaração da OUA sobre os princípios que regem as eleições democráticas em Africa e as Directivas da União Africana para as missões de observação e de acompanhamento das eleições”, disse de Almeida, antigo Presidente do parlamento angolano.

Segundo de Almeida, esta missão vai trabalhar em todas as províncias do país, devendo observar o processo eleitoral até a fase de anúncio dos resultados preliminares. Dentro dos próximos dias a anteceder a votação, a missão irá manter encontros com instituições relevantes, incluindo partidos políticos, com vista a se familiarizar mais com o sistema eleitoral de Moçambique.

A fonte mostrou-se optimista quanto ao decurso normal do processo. “Estamos confiantes no alto grau de civismo do povo moçambicano e pensamos que o processo irá decorrer em boas condições”, disse ele. Um jornalista angolano perguntou ao Roberto de Almeida se as boas relações entre a Frelimo (partido no poder em Moçambique e candidato a estas eleições) e o MPLA (partido no poder em Angola de que ele faz parte) não iriam afectar o trabalho da Missão de Observadores.

“Eu sou apenas chefe da missão e vou trabalhar com deputados do parlamento Pan-Africano, responsáveis por organizações da sociedade civil e de direitos humanos e eu, na qualidade de chefe, vou actuar com base nos relatórios desse grupo”, disse ele, sublinhando que “as boas relações entre o MPLA e a Frelimo não irão afectar o nosso trabalho”.

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